Dra. Shirley Marie Tilghman - Presidente da Universidade Princeton em apresentação no Colégio Etapa
Estados Unidos – Brown University, Columbia University, Dartmouth College, Massachusetts Institute of Technology (MIT), Princeton University, Stanford University e University of Pennsylvania;
Canadá – University of British Columbia (UBC) e University of Toronto;
França – École Polytechnique, Fédération Gay-Lussac e Institut National des Sciences Appliquées (INSA-Lyon);
Japão – Kyoto University e University of Tokyo;
Portugal – Universidade de Coimbra;
China – Tsinghua University;
Israel – Tel Aviv University.
Bruno Fernandes Iorio
École polytechnique
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Pedro Lengruber Lack
University of Oxford
https://blog.etapa.com.br/noticias/pedro-lengruber-lack
Stella Polachini Lopes Galvão
Amherst College
https://blog.etapa.com.br/noticias/stella-polachini-lopes-galvao
Lucas Shoji
Massachusetts Institute of Technology (MIT)
Lucas Shoji
Lucas Kazuo Kiukawa
Lehigh University, Pennsylvania State University, Purdue University e University of North Carolina - Chapel Hill
Lucas Kazuo Kiukawa
Paloma Barduchi Barbin
Embry-Riddle Aeronautical University, Politecnico di Torino e University of Toronto
Paloma Barduchi Barbin
Hwang Wei Ju
Purdue University, University of British Columbia, University of Minnesota – Twin Cities, University of Southern California e University of Toronto
Hwang Wei Ju
Ana Luiza Ancette de Lima
Drexel University, Loyola Marymount University e Syracuse University
Ana Luiza Ancette de Lima
Rodrigo Santos Martines
Dalhousie University, McGill University, Simon Fraser University, University of Alberta, University of Calgary e York University
Rodrigo Santos Martines
Giulia Nóbrega da Costa
Florida Institute of Technology, Georgia Institute of Technology e Rice University
Giulia Nóbrega da Costa
Thomas Anders Silva Larsson
Georgia Institute of Technology, Pennsylvania State University, Purdue University, University of British Columbia, University of California - San Diego, University of Minnesota - Twin Cities, University of Toronto e University of Wisconsin-Madison
Thomas Anders Silva Larsson chegou ao Colégio em 2015, após conquistar uma bolsa de estudos por meio do Desafio Etapa Júnior, destinado aos estudantes que vão ingressar no 6º ano do Ensino Fundamental. “Inicialmente, minha principal motivação para escolher o Etapa foi a tradição da escola em aprovar alunos na Universidade de São Paulo (USP) e na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)”, afirma.
Tão logo iniciou os estudos no Colégio, o jovem foi apresentado às competições científicas e construiu uma trajetória de destaque nas equipes olímpicas de Biologia e Química. Entre suas principais conquistas estão um ouro na Olimpíada Brasileira de Química (OBQ), em 2019; um ouro (2019) e uma medalha de prata (2018) na Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB); e duas medalhas de ouro (2019 e 2020) na Olimpíada de Química de São Paulo (OQSP).
“Durante as competições, tive a oportunidade de conhecer pessoas que tinham os mesmos interesses que eu, sendo que algumas delas estavam se preparando para fazer o application¹. Nós trocamos muitas informações sobre o processo de admissão das universidades internacionais e foi assim que comecei a considerar uma graduação no exterior”, relembra.
Com isso, Thomas passou a frequentar os eventos organizados pelo Setor Internacional do Colégio Etapa, nos quais os nossos college counselors², ex-alunos e representantes dos departamentos de admissão das universidades do exterior compartilhavam dicas e informações sobre o application. “Em um desses encontros, fui alertado de que eu deveria participar das aulas e avaliações de Cálculo do currículo Advanced Placement (AP), com o intuito de atender aos requisitos dos cursos de Engenharia. Sem o suporte especializado, eu não saberia disso em tempo hábil e a minha candidatura acabaria antes mesmo de começar”, afirma.
Já na 3ª série do Ensino Médio, o jovem se dedicou ainda mais a algumas atividades extracurriculares dentro e fora do Colégio para enriquecer seu application. Em 2020, ele participou do Simula Etapa, evento realizado pelo Colégio Etapa no qual os alunos têm a oportunidade de debater temas contemporâneos e de importância histórica nos moldes das reuniões da Organização das Nações Unidas (ONU).
Para ler esse depoimento na íntegra, acesse aqui.
Gabrielle Lima Balestra
Case Western Reserve University, Fordham University, Georgetown University, George Washington University, Sciences Po e Université de Lille
Gabrielle Lima Balestra iniciou sua trajetória acadêmica no Colégio em 2018, após decidir que queria cursar a graduação em outro país. “Eu escolhi o Etapa justamente por conta da preparação para os processos de admissão das universidades do exterior, considerando a oferta do Advanced Placement (AP) e, ainda, as orientações fornecidas pelo Setor Internacional”, relembra.
A ex-aluna do Colégio Etapa conta que o interesse por estudar fora surgiu ainda no Ensino Fundamental, quando ela alcançou os primeiros resultados em competições científicas. “Durante esses eventos, eu tive a oportunidade de conhecer pessoas do mundo todo, novas perspectivas sobre o aprendizado das disciplinas e diferentes pontos de vista sobre os mais variados temas. Com isso, compreendi que conviver com essa diversidade também seria importante para o meu desenvolvimento no ensino superior”, afirma.
Já no Colégio, Gabrielle se interessou imediatamente pelo Etapa Model United Nations (EMUN), atividade extracurricular na qual os alunos discutem temas contemporâneos e de importância histórica nos moldes das reuniões da Organização das Nações Unidas (ONU). “Foi no EMUN que eu descobri o quanto gosto de política internacional, o que contribuiu para a minha decisão de seguir carreira na diplomacia, representando os interesses do Brasil junto à comunidade de nações”, declara.
“Além disso, pude desenvolver competências humanas e comportamentais, como a oratória, o trabalho em equipe, a capacidade de argumentação e ainda aprendi a compreender e respeitar opiniões contrárias às minhas”, completa.
Fora da escola, a jovem se engajou no Curso Ipê, iniciativa criada por ela e alguns colegas, cujo intuito é oferecer educação gratuita aos estudantes que cursam o Ensino Médio em escolas públicas ou a Educação para Jovens e Adultos (EJA). O projeto ainda conta com um serviço de orientação profissional e preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
“Esse projeto diz muito sobre mim e sobre o que eu acredito. Para mim, o caminho para construir uma sociedade melhor passa pela educação e é muito gratificante ter participado disso”, afirma.
Paralelamente, Gabrielle se dedicou ao estudo de idiomas – atualmente, ela é proficiente em alemão, espanhol, francês e inglês, graças aos intercâmbios realizados durante as férias escolares e, ainda, às aulas das quais ela participava.
Na 3ª série do Ensino Médio, a jovem concentrou esforços nos processos de seleção das universidades do exterior, desde a elaboração da college list, passando pela junção dos documentos que compõem a candidatura até a preparação para as entrevistas.
“Nesse sentido, o Setor Internacional foi crucial para a escolha das instituições que tinham mais a ver com o meu perfil. Ao longo da pesquisa, fui informada que a Sciences Po, por exemplo, oferece especialização em estudos sobre a América Latina, o que faz muito sentido para os meus interesses profissionais. Sem dúvidas, contar com uma orientação especializada na escola fez toda a diferença para a conquista das minhas aprovações”, diz.
Além disso, Gabrielle participou das aulas do currículo AP e ainda fez testes como o TOEFL e o DELF – que avalia a proficiência em francês. “Em todos os casos, são exames que exigem domínio por parte do estudante, então é importante reler provas antigas e fazer simulados que o ajudarão a ter mais segurança”, aconselha.
Ademais, a jovem afirma que o aspecto mais desafiador de sua candidatura foi a produção das essays¹. “Os temas das redações são complexos e exigem um exercício de autoconhecimento, de modo que eu troquei muitas informações com a minha família, amigos e os college counselors² do Colégio Etapa para traçar a melhor estratégia”, comenta.
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Felipe Xu
Fudan University, Peking University e Shanghai Jiao Tong University
Felipe Xu chegou ao Colégio Etapa em 2017, motivado pela oferta de atividades extracurriculares e pela tradição em aprovar alunos nas principais instituições de ensino superior do mundo. “Comecei a pensar sobre estudar fora ainda no 9º ano do Ensino Fundamental, pois queria adquirir experiências em outro lugar, conhecendo novas culturas. Quando compartilhei esses planos com os meus pais, eles me incentivaram a seguir em frente e decidimos que eu deveria vir para o Etapa”, relembra.
Para construir um currículo atrativo, o jovem se dedicou a algumas atividades extraclasse, como as aulas da equipe olímpica de Robótica, o Projeto Cria – no qual os alunos podem se engajar em uma ou mais modalidades artísticas, entre elas Artes Plásticas, Dança, Estudos Narrativos, Fotografia, Linguagem Arquitetônica e Teatro – e, ainda, conciliou o ensino regular com o estudo da língua francesa.
Já na 3ª série do Ensino Médio, Felipe contou com a ajuda do Setor Internacional para se candidatar às universidades chinesas, com as quais se identificou durante a elaboração da college list¹. “A China conta com instituições de ensino superior de excelência, especialmente nas carreiras de Negócios. E essas universidades oferecem currículos abrangentes, considerando tanto a formação humana como também a profissional, que capacitam o estudante para gerir empresas a nível local, nacional e transnacional”, explica.
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Sophia de Godoy D’Ávila
Colorado State University, Pennsylvania State University, University of California – Davis, University of California – San Diego, University of California – Santa Barbara e University of Minnesota – Twin Cities
Sophia de Godoy D’Ávila iniciou os estudos no Colégio Etapa em 2018, influenciada pela experiência de um amigo que estudou em nossa escola. “Ele contou com o apoio do Setor Internacional para conquistar a aprovação na University of Chicago e enfatizou que os college counselors¹ me ajudariam em todas as etapas do application². Então eu e minha família decidimos que cursar o Ensino Médio no Colégio seria a melhor opção, considerando meus interesses acadêmicos”, relembra.
Para realizar o sonho de estudar fora, Sophia conciliou o ensino regular com algumas atividades extracurriculares. Sabendo que o desempenho em Ciências Exatas é determinante para os candidatos que pretendem cursar Engenharia no exterior, a jovem participou das preparações para as competições de Matemática, nas quais os alunos estudam tópicos avançados dessa disciplina. “Os conteúdos das aulas foram fundamentais para aumentar meu rendimento escolar”, afirma.
Além disso, a estudante frequentou as aulas de Advanced Placement (AP) do Colégio, com o intuito de praticar inglês e aprender conteúdos em nível universitário, fortalecendo ainda mais seu application.
Com um perfil mais voltado aos esportes, Sophia ingressou nas equipes de Basquete e Vôlei do Etapa e, fora da escola, se dedicou à prática do hóquei – modalidade canadense na qual dois times, formados por seis atletas, disputam o domínio do disco, que deve deslizar pela pista de gelo até o gol. Inclusive, em 2018, a jovem conquistou medalha de bronze na disputa por equipes do Campeonato Brasileiro de Hóquei.
“Acredito que o engajamento em diversos esportes pode ter sido um diferencial para o meu currículo, não só pelos valores que contribuíram para a minha formação humana, como também por demonstrarem o quanto eu estou determinada a alcançar metas, individuais e coletivas”, avalia.
Já nos momentos de lazer, Sophia gosta de tocar piano e de registrar momentos por meio da fotografia. “Eu explorei intensamente esses hobbies nas minhas essays³, por se tratar de atividades com as quais consigo me expressar. E acredito que consegui demonstrar minha paixão por elas nas redações”, explica.
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Júlia Aiko Massuda
Bolsa MEXT
Durante sua trajetória acadêmica no Etapa, Júlia Aiko Massuda participou de olimpíadas estudantis e de um programa de curta duração no exterior. “No Ensino Médio, pude participar das feiras e das palestras internacionais que são oferecidas pelo Colégio. E, aos poucos, fui me interessando pela ideia de estudar fora. Mas a decisão final foi tomada após o curso da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), que me permitiu conhecer a infraestrutura e a qualidade do ensino público japonês”, conta.
A jovem decidiu, então, aplicar para a Bolsa MEXT, iniciativa do Ministério da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia do Japão que oferece bolsas de estudo para estrangeiros. “Resolvi participar desse processo seletivo considerando aspectos como a qualidade do ensino, os investimentos em pesquisa, a infraestrutura e a diversidade de atividades extracurriculares das universidades japonesas. Sem falar na cultura local, que é fascinante”, destaca.
Agora, a ex-aluna do Colégio Etapa se prepara para fazer uma graduação em Biotecnologia na Ásia. “Sou muito grata ao Setor Internacional por todo o apoio que tive durante o processo de candidatura. Eu recebi toda a orientação necessária na minha aplicação, considerando as questões burocráticas do programa, por exemplo. Além disso, eles me ajudaram com a revisão da minha redação e, ainda, escreveram minha carta de recomendação”, finaliza.
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Mattias Anders Silva Larsson
Arizona State University
Nos momentos de lazer, Mattias Anders Silva Larsson gosta de praticar tênis e se aventurar pelos jogos de tabuleiro. Durante sua trajetória acadêmica, o jovem também se envolveu nos clubes de debates e de Role Playing Game (RPG) oferecidos pelo Colégio Etapa, o que ele acredita ter feito a diferença para ser aprovado por 13 instituições de ensino superior do exterior.
“Essas atividades extracurriculares contribuíram para o meu desenvolvimento acadêmico e pessoal. O Clube de Debates colaborou - na formação de um pensamento crítico e para que eu me tornasse mais proativo, enquanto o RPG expandiu minha capacidade de raciocínio lógico e me ajudou a ser mais comunicativo. Dessa forma, consegui escrever uma boa essay, apresentando minhas experiências de vida de uma forma mais descontraída”, afirma.
Mattias afirma que o Setor Internacional do Etapa também foi essencial para a realização do sonho de ser o próximo aluno do Colégio a conquistar uma aprovação no exterior. “Eles foram fundamentais para eu entender como funciona o application e a determinar um ritmo para cada etapa da minha preparação, incluindo o estabelecimento de prazos. Sem falar que eles me ajudaram a reunir toda a documentação necessária para preencher os formulários necessários -”, conta.
Álvaro Vieira Gonçalves Vaz
Case Western Reserve University, École Polytechnique, Emory University e University of British Columbia
Álvaro Vieira Gonçalves Vaz escolheu o Etapa com base na trajetória acadêmica do seu irmão mais velho, que se formou no Ensino Médio em 2013. “Como a experiência dele no Colégio foi extremamente positiva, graças às suas conquistas em olimpíadas científicas e nos processos de candidatura do exterior, incluindo a aprovação em Harvard University, concluí que também poderia me beneficiar das oportunidades oferecidas pela escola. E agora sei que fiz a escolha certa”, afirma.
“As feiras e as palestras com representantes de universidades do exterior, por exemplo, me permitiram conhecer melhor a cultura de cada instituição e, consequentemente, me estimularam a buscar mais informações, o que foi fundamental na elaboração da minha college list. Sem falar nas aulas preparatórias para as provas padronizadas e os exames de proficiência, que contribuíram para que eu tivesse um bom desempenho nesses testes, e nas tutorias que recebi durante a produção das essays”, conta.
“Em meu personal statement, contei sobre minha experiência em liderar o desenvolvimento de uma startup durante o curso de Empreendedorismo e Finanças. Ademais, todas as universidades para as quais apliquei exigiram cartas de recomendação. Pedi essa documentação aos professores com os quais tenho uma relação bem próxima. Assim, o que é escrito ganha mais força, já que os docentes conseguem destacar os diferenciais do estudante a partir das experiências que viveram juntos”, pontua.Para ler esse depoimento na íntegra, acesse aqui.
Julia Hedda Lima Pastana
Tufts University, University of British Columbia e University of Calgary
Julia Hedda Lima Pastana escolheu o Colégio Etapa por conta da tradição nos vestibulares e da reputação no exterior. “Durante o Ensino Médio, eu precisei conciliar as aulas regulares e de Advanced Placement (AP) com a dança, o que contribuiu para que me tornasse mais organizada e disciplinada”, destaca.
A jovem, que faz aulas de balé desde os três anos de idade, acredita que sua dedicação à dança foi crucial para sua aprovação em quatro processos de candidatura do exterior. “As instituições internacionais de ensino superior valorizam os estudantes que tenham comprometimento e consistência com tudo que fazem. E acho que consegui demonstrar isso com essa atividade extracurricular, já que pratico balé há 14 anos”, explica.
Por isso, ela sugere que os próximos candidatos dos processos de candidatura do exterior tenham propósitos bem definidos. “As universidades internacionais buscam estudantes determinados a impactarem positivamente o mundo por meio dos seus interesses acadêmicos. Sendo assim, minha principal dica é se envolver com aquilo que você realmente gosta. Dessa forma, quando for escrever as essays, saberá explorar como suas experiências de vida e seus interesses moldaram quem você é e quem pretende ser no futuro”, sugere.Para ler esse depoimento na íntegra, acesse aqui.
Vinícius Barbosa Alvarez
University of Chicago, University of Toronto e Vanderbilt University
Vinícius Barbosa Alvarez decidiu estudar no Colégio após assistir ao vídeo de um ex-aluno que foi aprovado no curso e na universidade dos seus sonhos. “Eu já sabia que queria estudar Economia no exterior. E, depois de ver o depoimento do Bruno Rojo, que começaria essa graduação na University of Chicago, a melhor instituição de ensino superior da área, e, ainda, gostava de participar de simulações e de tocar bateria como eu, tive certeza de que o Etapa era a escola certa para mim”, afirma.
Vinícius iniciou sua preparação para os processos de admissão do exterior na 2ª série do Ensino Médio, um ano após entrar no Colégio Etapa. Ele obteve um excelente resultado nas provas padronizadas e de proficiência que são exigidas pelas universidades internacionais. “No SAT, eu conquistei 790 de 800 pontos em Matemática e gabaritei a seção de Inglês. Já no TOEFL, eu consegui somar 110 de 120 pontos”, declara.
Outro ponto de destaque da sua candidatura inclui suas atividades extracurriculares e seus hobbies. “Aprendi a tocar bateria e saxofone devido à minha paixão pelo jazz, e esse foi o tema de uma das minhas essays. Eu comparei o papel que tenho em uma banda com aquele que queria ter na universidade”, conta.Para ler esse depoimento na íntegra, acesse aqui.
Rafael José Silva Coelho
École Polytechnique e Northwestern University
Rafael José Silva Coelho, 18 anos, iniciou os estudos no Colégio Etapa na 1ª série do Ensino Médio em 2017. Após estudar todo o Ensino Fundamental em escolas públicas de São Caetano do Sul, o jovem foi contemplado com uma bolsa de estudos para estudar no Etapa.
“A característica do Etapa que mais me atraiu foi a excelência em olimpíadas científicas, porque eu sempre fui competitivo e tinha vontade de me desenvolver por meio das competições”, diz. Não por acaso, Rafael conquistou cinco medalhas nos últimos anos: uma medalha de bronze no Canguru de Matemática em 2018; duas medalhas de ouro (2018 e 2019) e uma de prata (2017) na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA); e por fim, uma medalha de bronze na fase nacional do Torneio Internacional dos Jovens Físicos (IYPT) em 2019.
Foi no Etapa que Rafael descobriu que estudar no exterior era um sonho possível. Para isso, ele contou com o apoio do Setor Internacional para se candidatar aos cursos de verão das universidades, que são uma oportunidade para conhecer de perto as instituições e, ao mesmo tempo, conta pontos para o application1. E Rafael foi aprovado em três desses cursos. Em 2018, ele participou do programa da Academia Latino-Americana de Liderança. Já em 2019, Rafael foi aceito no Programa Internacional de Liderança, Enriquecimento e Desenvolvimento da University of Notre Dame e, também, no Programa de Empreendedorismo Social e Desenvolvimento Sustentável da Yale University, o qual escolheu fazer.
“Durante duas semanas, eu estive em contato com o que há de mais moderno em metodologias de impacto social e de desenvolvimento sustentável. Contudo, eu acredito que a melhor parte do curso da Yale University foi a troca de conhecimentos com os meus colegas. A turma tinha cerca de 260 estudantes de 100 países, por isso o intercâmbio cultural foi uma experiência inesquecível”, destaca.
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1Application: processo de seleção para as universidades americanas e canadenses.
Nathalia Andeloce Vasconcelos Soares
University of British Columbia
Nathalia Andeloce Vasconcelos Soares, 18 anos, iniciou os estudos no Colégio Etapa na 1ª série do Ensino Médio em 2017. A jovem chegou ao Etapa motivada pela tradição do Colégio em aprovar alunos nos vestibulares brasileiros e nos processos de seleção das universidades internacionais.
Inicialmente, o plano de Nathalia era cursar Medicina no Brasil, mas mudou de ideia após fazer um intercâmbio em Vancouver, uma das cidades etnicamente mais diversas do Canadá. “Durante a viagem, eu visitei universidades canadenses e conheci todas as oportunidades que elas ofereciam, especialmente na área da Saúde. Saí de lá sabendo que era aquilo que eu queria”, relembra.
Por conta da afinidade com as Ciências Biológicas, Nathalia sempre foi muito participativa nas aulas de Biologia, especialmente no que diz respeito às matérias de Citologia, Genética e Neurociência. Fora do Etapa, a jovem também realizou outras atividades que considera terem sido relevantes para a sua aprovação. Nathalia foi voluntária no projeto English&Care, criado por um ex-aluno do Etapa com o objetivo de ensinar inglês para os pacientes de hemodiálise do Hospital das Clínicas. Como as crianças precisam faltar à escola para fazer o tratamento, elas apresentam dificuldades em algumas disciplinas.
Aproveitando os seus conhecimentos, ela criou uma extensão do projeto, o Discovery&Care, para ensinar noções de Ciências para as crianças.
“Sem dúvida, nós precisamos de mais pesquisadores e cientistas no Brasil e eu acredito que a melhor forma de viabilizar isso é incentivando as crianças, mostrando que elas são capazes de encontrar as soluções para os problemas do mundo”, afirma.
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Rafael Kenzo Sakamoto
University of Pennsylvania (UPenn)
Rafael Kenzo Sakamoto, 18 anos, estuda no Colégio Etapa São Paulo desde o 5º ano do Ensino Fundamental. Após o período de adaptação, não demorou muito até que o jovem se identificasse com a atividade extracurricular de Robótica.
Durante essas aulas, os alunos aprendem a construir robôs capazes de realizarem movimentos precisos com a menor interferência humana possível. “Na infância, eu já tinha interesse em produzir protótipos utilizando blocos de montar e outros materiais. Por conta disso, quando eu cheguei ao Colégio, a Robótica deixou de ser um hobby e assumiu um papel central na minha vida acadêmica”, explica.
Desde então, Rafael coleciona premiações em competições estudantis coletivas. Na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) – modalidade teórica, foram três medalhas de ouro (2016, 2017 e 2019) e duas de prata (2014 e 2015), enquanto na modalidade prática foram três ouros (2016, 2017 e 2019) e um bronze (2016), além de dois prêmios extras (2017 e 2019) concedidos pela competição. A lista ainda inclui duas medalhas de bronze (2016 e 2019), uma medalha de prata (2017) e o 4º lugar (2018) na Competição Latino-americana de Robótica (LARC).
Além disso, o aluno também conquistou premiações individuais: uma medalha de ouro na Olimpíada Paulista de Matemática (OPF) em 2014; uma medalha de prata (2017) e uma de ouro (2018) na Olimpíada Paulista de Física (OPF); uma medalha de prata (2017) e uma de ouro (2018) na Olimpíada Brasileira de Física (OBF); e uma medalha de prata na Olimpíada Brasileira de Informática (OBI) em 2016.
Rafael conta que, no início, a ideia de estudar no exterior parecia um sonho distante. Porém, no Ensino Médio, ele começou a participar das palestras relacionadas ao tema e percebeu que tinha chances de ser aprovado em uma instituição de ensino superior internacional. “O Etapa convidava muitos ex-alunos para contar as suas experiências sobre o application¹ e, durante esses eventos, constatei que eles tinham as mesmas preocupações que eu, mas que todos superaram esses desafios e conquistaram as aprovações que tanto sonhavam”, relembra.
Para ler esse depoimento na íntegra, acesse aqui.
¹Application: processo de seleção para as universidades do Canadá e dos Estados Unidos.
Bruna Brenno Oliveira
Iowa State University, University of Minnesota – Twin Cities e University of Toronto
Bruna Brenno Oliveira, 18 anos, começou a estudar no Colégio Etapa na 1ª série do Ensino Médio em 2017. “Decidi estudar no Etapa após assistir a palestra de uma ex-aluna que se formou no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Fiquei interessada em saber mais sobre graduação no exterior e concluí que aqui era o melhor lugar para viabilizar isso”, relembra.
No Ensino Médio, a trajetória de Bruna foi marcada por diversas participações em atividades extracurriculares. Inclusive, a jovem fez parte de algumas equipes olímpicas do Colégio, conquistando três medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astrofísica (OBA): uma de ouro em 2018; uma de prata em 2019; uma de bronze em 2017. E mais uma medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Linguística (OBL) em 2018. Bruna também foi voluntária de um projeto de pesquisa realizado no departamento de Neurociência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). No início, ela tratava os dados primários e cuidava das crianças que eram analisadas pela neurocientista responsável pelo programa.
Com o passar do tempo, ela ganhou a confiança da pesquisadora e começou a trabalhar na análise técnica das informações. “Essa experiência foi especialmente relevante para que eu descobrisse o meu interesse em pesquisa científica”, comenta.
Para Bruna, o interesse pela pesquisa contou muitos pontos a seu favor. Assim como ocorre nos Estados Unidos, as atividades extracurriculares são muito valorizadas nos processos de seleção das universidades canadenses. Por isso, os estudantes que demonstram competências científicas saem na frente na disputa por uma vaga nos cursos de graduação.
Além disso, ela ainda participou do projeto Girl Up, iniciativa criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de desenvolver a liderança em garotas para que elas se tornem agentes de mudança. “Por meio desse projeto, eu fiz um trabalho voluntário com meninas carentes, para viabilizar o acesso a serviços básicos e, ainda, ministrei aulas de empoderamento feminino”, conta.
O currículo de Bruna também inclui a participação no Projeto Cria – Dança e na atividade extracurricular de Empreendedorismo e Finanças do Colégio Etapa, que a permitiu conhecer o evento Startup Weekend Youth. Realizada em mais de 150 países, essa é uma iniciativa na qual os participantes têm 54 horas para conceber uma startup¹ do zero.
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¹Startup: empresa criada para aprimorar ou desenvolver novos modelos de negócio, com o objetivo de atender às necessidades de pessoas ou empresas.
Artur e Miguel Vieira Pereira
Institut National des Sciences Appliquées (INSA-Lyon)
Irmãos que sonham juntos, realizam juntos! Esse é o lema de Artur e Miguel Vieira Pereira, 18 anos, que ingressaram no Colégio Etapa na 1ª série do Ensino Médio em 2017. Os irmãos escolheram o Etapa motivados pela tradição do Colégio em competições científicas e em aprovar alunos em universidades internacionais. “O interesse em estudar no exterior surgiu em 2016, após uma sugestão da nossa mãe. Inicialmente, fiquei animado com a possibilidade, porque gosto muito de viajar e de conhecer novos lugares. Depois, constatei que as instituições internacionais de ensino superior oferecem muitas possibilidades, sobretudo, na área da pesquisa científica”, relembra Miguel.
E, para terem boas chances no processo de seleção de universidades do exterior, que valorizam bastante as atividades extracurriculares, os jovens se dedicaram intensamente às olimpíadas científicas. Juntos, Artur e Miguel conquistaram 18 premiações em competições individuais e coletivas.
“A preparação para as olimpíadas foi fundamental para a minha aprovação, porque envolveu aulas avançadas, contribuindo para aumentar as minhas notas em outras disciplinas, e ainda me aproximou dos professores, que me apoiaram e escreveram as minhas cartas de recomendação”, destaca Artur.
Em 2019, Artur e Miguel procuraram o Setor Internacional do Colégio para dar início ao processo de candidatura às universidades do exterior. Assim, começou uma extensa pesquisa para identificar as instituições internacionais de ensino superior mais compatíveis com os objetivos acadêmicos e profissionais de ambos. “O Setor Internacional prestou todo o suporte necessário para que nós tomássemos a melhor decisão. Eles são experientes e nos indicaram as universidades que tinham mais a ver com os nossos perfis e que eram reconhecidas nas áreas de pesquisa e desenvolvimento”, afirma Miguel.
“Além disso, os orientadores nos ajudaram a planejar um cronograma de tarefas, para que nós pudéssemos reunir toda a documentação necessária e estudar para os testes de proficiência em tempo hábil”, completa Artur.
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Pedro Henrique Teixeira Tavares
King’s College, Princeton University e Yale University
Pedro Henrique Teixeira Tavares, 18 anos, iniciou os estudos no Colégio Etapa São Paulo no 6º ano do Ensino Fundamental. Ele conquistou uma bolsa de estudos após apresentar um bom desempenho no Desafio Etapa.
Desde a infância, Pedro demonstrou a sua vocação para a área de Exatas e, naturalmente, começou a participar de competições científicas. Com isso, nos últimos sete anos, ele conquistou mais de 25 medalhas em torneios de diferentes disciplinas. Já no Ensino Médio, outra aptidão veio à tona: além do excelente desempenho que teve nas equipes olímpicas, Pedro também se destacou no Etapa Model United Nations (EMUN), atividade oferecida pelo Colégio Etapa que simula reuniões nos moldes dos comitês da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesses encontros, os estudantes debatem assuntos de relevância política e histórica, e aprendem noções de liderança, oratória, trabalho em equipe e negociação.
E os conhecimentos adquiridos no EMUN renderam a Pedro algumas premiações em competições externas: destaque no São Paulo Model United Nations (SPMUN) em 2019; e Melhor Documento de Posicionamento Oficial e Melhor Delegado no SISA, também em 2019.
"As atividades extracurriculares foram essenciais para o meu desenvolvimento pessoal e acadêmico, pois permitiram que eu explorasse mais profundamente temas desde a natureza do Universo até às relações humanas. Entre as disciplinas que eu estudei, a que mais me interessou foi a de Física, na qual eu me aprofundei os meus conhecimentos – tanto que esse será o foco da minha graduação", conta. "Em paralelo, ainda aprendi técnicas de debate e passei a estudar problemas sociais, o que despertou em mim a vontade de lutar por uma sociedade melhor. Todo esse aprendizado foi explorado em muitas das minhas essays¹", afirma.
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¹Essays: redações obrigatórias no processo seletivo das instituições de ensino superior do Canadá e dos Estados Unidos
Flora Lyz Ferrari Frank
Chapman University, Drexel University, Loyola Marymount University, New York University, Syracuse University e University of Southern California
Flora Lyz Ferrari Frank, 19 anos, cursou o Ensino Médio no Colégio Etapa até 2018. Na ocasião, ela se candidatou para os cursos de Cinema e Animação de diversas universidades americanas.
O processo de application¹ lhe rendeu duas aprovações. Mesmo assim, a jovem decidiu fazer um gap year, ou seja, uma pausa de um ano na vida acadêmica para incrementar o portfólio e fortalecer a candidatura para ter mais opções de universidades e de bolsas de estudo no ano seguinte.
“O gap year pode ser uma opção para quem não conseguiu uma bolsa de estudos compatível ou que não foi aprovado nas universidades que mais deseja. No meu caso, aproveitei esse período para me desenvolver artisticamente e me especializar nas principais técnicas da minha área de interesse”, explica.
Para se destacar no processo de seleção dos cursos de graduação das instituições de ensino superior internacionais, os candidatos precisam apresentar um portfólio robusto e autoral.
Por conta disso, Flora se dedicou a inúmeros projetos durante o ano de 2019: fez workshops de Animação, cursos de desenho e de pintura. A jovem também foi aprovada para um curso de verão no California Institute of the Arts, instituição americana reconhecida pelos cursos de Cinema e Animação.
Além disso, o histórico acadêmico e as atividades extracurriculares que ela realizou durante o Ensino Médio no Colégio Etapa também colaboraram para as suas aprovações.
No Colégio, Flora participou do Etapa Model United Nations (EMUN) – grupo de alunos do Etapa que realiza simulações nos moldes dos comitês da Organização das Nações Unidas (ONU), que lhe rendeu importantes reconhecimentos: ela venceu o concurso de melhor discurso individual e, junto com outros dois alunos, conquistou menção honrosa de melhor time da Suprema Corte Americana durante a participação no Harvard Model Congress Latin America (HMCLA) em 2017.
A jovem também participou do Clube de Leitura, do Projeto Cria – Audiovisual, Fotografia e Escrita Criativa, atividades que incentivam a produção artística dos alunos, e das aulas preparatórias para o SAT².
Para ler esse depoimento na íntegra, acesse aqui.
¹Application: processo de seleção para as universidades do Canadá e dos Estados Unidos.
²SAT: é um dos exames mais utilizados pelas universidades americanas nos processos de admissão de estudantes.
Eduardo Augusto Marras de Souza
Instituto Superior Técnico de Lisboa, University of British Columbia, University of Calgary e Universidade do Porto
Eduardo Augusto Marras de Souza, 18 anos, iniciou os estudos no Colégio Etapa Valinhos no 9º ano do Ensino Fundamental. “Minha família e eu já conhecíamos o histórico de aprovações do Colégio tanto no Brasil quanto no exterior, então sabíamos que essa era a melhor opção”, relembra. E foi durante o Ensino Médio, enquanto participava de uma das atividades extracurriculares oferecidas pelo Etapa, que Eduardo decidiu a carreira que iria seguir. “As aulas de Robótica me fizeram ter certeza que queria cursar algo relacionado às Ciências Exatas para trabalhar no desenvolvimento de novas tecnologias”, diz. Ele também fez parte das equipes olímpicas do Colégio e recebeu importantes reconhecimentos: uma medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astrofísica (OBA) em 2016; duas medalhas de prata na Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG) em 2017 e 2018; duas medalhas de prata na Olimpíada Brasileira de Ciências da Terra (OBCT) em 2017 e 2018. E, por fim, ele fez parte do grupo que recebeu o Prêmio de Inovação e Estratégia da First Lego League (FLL) em 2018. Eduardo também participou do Projeto Cria de Escrita Criativa e de Produção Musical. “Essas atividades foram muito importantes para o meu autoconhecimento e também contribuíram para as minhas aprovações. As universidades internacionais valorizam os candidatos que demonstram ter aptidões em diferentes áreas do conhecimento, além de um bom desempenho acadêmico”, explica.O fator Enem
Com a ajuda do Setor Internacional, Eduardo deu início a uma maratona de candidaturas ao processo seletivo de universidades com cursos de Engenharia conceituados ao redor do mundo. E, como o jovem também tinha interesse em instituições de ensino superior do Canadá e de Portugal, era fundamental que ele tivesse um bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Desde 2014, as universidades portuguesas têm selecionado os estudantes brasileiros por meio dessa modalidade de ingresso¹. Já algumas das instituições canadenses de ensino superior consideram o desempenho no Enem, porém, o processo seletivo contempla outras etapas. “A vantagem de estudar em Portugal é que existe uma ampla oferta de Mestrados Integrados, ou seja, é possível se formar na graduação e no mestrado antes dos 25 anos”, destaca Eduardo. Para ler esse depoimento na íntegra, acesse aqui. 1Esse processo de seleção não se aplica aos brasileiros que já possuem cidadania portuguesa.
João Vitor Pires Henares
Purdue University, University of California – Irvine, University of California
João Vitor Pires Henares, 18 anos, iniciou os estudos no Colégio Etapa no Ensino Médio para se preparar para os processos de seleção das universidades internacionais. “Eu decidi estudar no exterior depois da minha irmã, que estuda na University of Notre Dame, compartilhar a sua experiência. Com isso, percebi que os profissionais da minha área de interesse são muito valorizados nos Estados Unidos e que eu poderia ter objetivos maiores do que se eu estudasse no Brasil”, explica. Depois de tomar essa decisão, João Vitor precisou conciliar as aulas do Ensino Médio, a preparação para o application¹ e outras atividades extraclasse. Uma das atividades extracurriculares realizadas por ele foi a participação nas equipes olímpicas do Etapa, o que lhe rendeu duas medalhas: uma de bronze na Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG) em 2018; e outra de bronze no Canguru de Matemática em 2019. E para aprender mais sobre Ciência da Computação, que é a sua área de interesse, João Vitor se inscreveu em um curso de verão no Massachusetts Institute of Technology (MIT), um dos principais centros de estudo e pesquisa em Ciências, Engenharia e Tecnologia do mundo. “Essa experiência foi especialmente relevante para o meu crescimento, porque eu pude conhecer uma atividade que foi decisiva para a minha escolha de carreira e ainda recebi elogios do professor. O trabalho final consistia na criação de um jogo e ele disse que o meu projeto foi o melhor daquele verão”, conta, orgulhoso. Para ler esse depoimento na íntegra, acesse aqui. ¹Application: processo de seleção para as universidades americanas.
Maria Luísa Vieira Parada
Princeton University e Purdue University
Maria Luísa Vieira Parada, 17 anos, iniciou os estudos no Colégio Etapa Valinhos em 2017, depois de ter participado do Desafio Etapa e conquistado uma bolsa para cursar o Ensino Médio. “Cheguei ao Etapa motivada pela tradição do Colégio em preparar os jovens para as competições científicas e pelo histórico de aprovações em universidades do exterior”, relembra. E Maria Luísa soube tirar proveito disso. Ao longo de sua trajetória acadêmica, ela conquistou 17 medalhas em olimpíadas estudantis de Ciências Exatas e de Biológicas. Entre os destaques, estão: uma medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Física (OBF) em 2017; duas medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) em 2018 e 2019; uma medalha de ouro na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) em 2018; uma medalha de prata no Torneio Internacional de Jovens Físicos (IYPT) em 2019; e uma medalha de prata na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) em 2019. A aluna também foi premiada com uma medalha de bronze na competição internacional do Instituto de Física e Tecnologia de Moscou (MIPT Phystech) em 2018.Inspirando as novas gerações
Durante as competições das quais participou, Maria Luísa notou que a presença das meninas nesses espaços ainda é muito pequena. Por conta disso, ela se engajou em projetos sociais de empoderamento feminino, com o objetivo de estimular o interesse das garotas pela Ciência. “Nesses projetos, eu compartilhava as minhas experiências nas olimpíadas, organizava eventos para a comunidade e encorajava as meninas a desenvolverem novas aptidões. Acredito que isso contribuiu para o meu crescimento pessoal, pois eu superei a timidez e desenvolvi noções de liderança, que serão fundamentais para a minha carreira”, diz. Por outro lado, a paixão de Maria Luísa pela Ciência atraiu a atenção do meio acadêmico. Em 2018, ela participou do Física nas Férias, curso de verão realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e se destacou a ponto de ser convidada para realizar um projeto de Iniciação Científica na área de Radiobiologia Computacional. Depois disso, em 2019, fez cursos de verão no Instituto de Física de São Carlos e no Perimeter Institute for Theoretical Physics, localizado no Canadá. E, em 2020, a jovem participou do I Simpósio Brasileiro de Mulheres em STEM¹, realizado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), para falar sobre projetos de incentivo à Iniciação Científica. Para ler esse depoimento na íntegra, acesse aqui. ¹STEM: sigla em inglês que se refere aos termos Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática.
Maurício Kirakosyan Zorzan
Haverford College e Yale-NUS College
Maurício Kirakosyan Zorzan, 18 anos, iniciou os estudos no Colégio Etapa São Paulo na 1ª série do Ensino Médio em 2017. “Uma professora recomendou que eu me inscrevesse no Desafio Etapa para conseguir uma bolsa de estudos. Como eu já tinha interesse em estudar no exterior, decidi participar do concurso e passei”, relembra. Maurício descreve-se como uma pessoa flexível, que consegue se adaptar facilmente. Entre 2009 e 2014, ele morou com a mãe nos Estados Unidos e, após retornar ao Brasil, estudou por dois anos em outra instituição de ensino antes de vir para o Etapa. “Nenhuma dessas mudanças me desmotivou, pelo contrário. Por meio delas, eu fiz muitos amigos e vivenciei experiências que me fizeram amadurecer em muitos aspectos”, diz. No Colégio Etapa, Maurício participou de diversas atividades extracurriculares. A paixão pelas Ciências Exatas fez com que ele iniciasse uma trajetória em competições estudantis, conquistando três medalhas importantes: dois ouros na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astrofísica (OBA) em 2018 e 2019; e uma prata na fase nacional do Torneio Internacional de Jovens Físicos (IYPT) em 2019. Além disso, ele também integrou o time de Basquete do Etapa, o Clube de Debates e se apresentou em duas edições da Gincana Cultural do Colégio com uma banda formada por ele e por alguns colegas, vencendo a competição por dois anos consecutivos. “Essas atividades me proporcionaram algumas das melhores memórias afetivas relacionadas ao Etapa. Para mim, esses momentos foram essenciais não só para enriquecer o meu application¹, mas também porque eu criei uma rede de apoio com os professores e os colegas que estavam vivendo as mesmas experiências que eu”, conta. Os esforços empregados por Maurício durante o processo de seleção para as universidades internacionais também lhe renderam um prêmio: o AP Scholar with Honor Award>, destinado aos estudantes que alcançam as melhores notas nas provas americanas de nivelamento. Para ler esse depoimento na íntegra, acesse aqui. ¹Application: processo de seleção para as universidades americanas.
Matheus Saraiva de Morais
Case Western Reserve University e University of Toronto
Matheus Saraiva de Morais, 18 anos, iniciou os estudos no Colégio Etapa Valinhos na 1ª série do Ensino Médio em 2017. “Quando cheguei ao Etapa, já sabia que queria cursar Medicina. E, por se tratar de uma carreira concorrida, eu precisava me preparar de uma forma mais intensa. Então decidi ingressar nas equipes olímpicas para aprofundar os meus conhecimentos sobre as matérias que seriam mais cobradas nos vestibulares”, relembra. Nos últimos três anos, a participação em olimpíadas estudantis rendeu 11 premiações a Matheus: uma medalha de prata na Olimpíada de Química de São Paulo (OQSP) em 2018; uma menção honrosa na Olimpíada Brasileira de Química (OBQ) em 2018; uma medalha de bronze e uma de prata na Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB), respectivamente em 2018 e 2019. A lista ainda inclui uma medalha de prata e uma de bronze na Olimpíada Brasileira de Linguística (OBL), nessa ordem, em 2018 e 2019; uma medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) em 2019; uma medalha de ouro e uma de prata no Canguru de Matemática, respectivamente em 2018 e 2019; e duas menções honrosas na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Privadas (OBMEP) em 2018 e 2019. Além dos resultados olímpicos, Matheus se engajou em algumas atividades extracurriculares: em 2018, o jovem viajou aos Estados Unidos para participar do programa de estágio do departamento de Cirurgia Cardiotorácica do Stanford Hospital e ainda fez um curso de verão sobre o mesmo tema na Stanford University. Ao retornar ao Brasil, ele ministrou um curso sobre o que aprendeu para os colegas do Etapa. “Essa experiência foi especialmente importante para o meu amadurecimento, porque eu desenvolvi competências como a liderança, o trabalho em equipe e a capacidade de coordenar projetos”, destaca. Em outra ocasião, Matheus construiu, junto com alguns colegas da atividade extracurricular de Biologia, uma composteira para o restaurante do Colégio, com o objetivo de transformar todo o lixo orgânico em adubo. E para recarregar as energias ele praticava esportes – atletismo, boxe, muay thai, tênis e vôlei, que é a sua modalidade favorita – e tocava instrumentos musicais, como o baixo elétrico e o piano. De acordo com Matheus, essas atividades foram as responsáveis por “garantir o bem-estar físico e mental durante o application¹”. Para ler esse depoimento na íntegra, acesse aqui. ¹Application: processo de seleção para as universidades americanas.
Amanda Angeloni Souza
Institut National des Sciences Appliquées, North Carolina State University, Pennsylvania State University, University of Colorado at Boulder e University of Florida
Amanda Angeloni Souza, 17 anos, chegou ao Colégio Etapa São Paulo em 2017, para cursar o Ensino Médio. “O que me motivou a escolher o Etapa foi o grande número de aprovações em universidades públicas brasileiras, que inicialmente era o meu objetivo”, relembra. Contudo, tudo mudou após a participação de Amanda na Feira Etapa de Universidades Internacionais, evento que reúne os representantes das universidades e estudantes que desejam esclarecer as dúvidas sobre os processos de seleção. “Eu queria cursar Engenharia Aeroespacial, mas estava em dúvida porque esse curso tem um campo de atuação restrito no Brasil. Já no exterior as possibilidades são inúmeras, pois as universidades investem muito em pesquisa e desenvolvimento”, conta. Após tomar a decisão de fazer o application¹, Amanda precisou lidar com o desafio de preparar a sua candidatura em menos de um ano. Por conta disso, durante esse período, ela se dedicou a diversas atividades extracurriculares para conquistar um currículo que se destacasse. Junto com os amigos, a jovem participou do projeto “Minha Startup”, da atividade extracurricular de Empreendedorismo & Finanças do Colégio Etapa, e se classificou entre os cinco melhores grupos da sala. Após esse resultado, ela e os seus colegas de equipe se apresentaram na incubadora de startups de uma grande instituição financeira brasileira. Amanda também integrou o Projeto Cria – Fotografia e atuou no comitê de Imprensa do Simula Etapa, evento no qual os alunos representam os comissários da Organização das Nações Unidas (ONU), a fim de debater e propor soluções para temas contemporâneos e de importância histórica. “Considerando que eu sempre fui muito tímida, posso afirmar que a minha participação nessas atividades foi a maior conquista do Ensino Médio. Para alcançar o meu objetivo, precisei sair da minha zona de conforto, interagir intensamente com os professores e colegas durante os projetos e, por conta disso, vivenciei experiências incríveis no Colégio”, ressalta. Para ler esse depoimento na íntegra, acesse aqui.
Grace Isaura Durkin
University of Notre Dame, Bard College, Pace University, Penn State University, Purdue University e Rutgers University – New Brunswick
Grace Isaura Durkin, 17 anos, nasceu nos Estados Unidos, mas mora no Brasil desde pequena. A jovem iniciou os estudos no Etapa no Ensino Médio, motivada pela tradição do Colégio em aprovar alunos nos processos de seleção do exterior. “Voltar para os Estados Unidos sempre fez parte dos meus planos. E, como as universidades americanas são reconhecidas pela excelência acadêmica e pela disponibilidade de recursos para pesquisa e desenvolvimento, concluí que me preparar para fazer a graduação lá seria o meu principal objetivo durante o Ensino Médio”, conta. Grace entende que estudar no exterior envolve uma série de decisões importantes, como definir um curso de acordo com as suas aptidões, escolher uma universidade entre as mais de 4 mil instituições de ensino americanas, entre outras questões que surgem durante a preparação para o processo seletivo de uma instituição de ensino superior internacional. Por conta disso, a jovem se candidatou a cursos de verão no exterior para se aconselhar com os professores universitários e outros alunos que trilharam esse mesmo caminho e, ao mesmo tempo, desenvolver novas competências. Em 2019, Grace foi contemplada com uma bolsa do Programa Internacional de Liderança, Enriquecimento e Desenvolvimento da University of Notre Dame. “Essa vivência nos Estados Unidos foi fundamental para que eu pudesse tomar a minha decisão. Além dos aspectos acadêmicos, o estudante deve considerar outros fatores como, por exemplo, o clima, o perfil da cidade e a diversidade dos estudantes, pois essas questões podem influenciar a adaptação na universidade”, aconselha. Grace foi aceita no curso de Biologia onde decidiu estudar, e de mais cinco universidades: Bard College, Pace University, Penn State University, Purdue University e Rutgers University – New Brunswick. De acordo com Grace, as atividades extracurriculares realizadas por ela durante o Ensino Médio demonstraram a sua versatilidade e foram decisivas para a aprovação em universidades renomadas. “As atividades extraclasse tornam uma candidatura única e permitem que as universidades conheçam o candidato, as suas paixões e os seus valores”, afirma. Para ler esse depoimento na íntegra, acesse aqui.
Gabriel Guerra Trigo
Columbia University, Georgia Institute of Technology, Northwestern University, Rice University, University of Minnessota, University of Rochester, University of Toronto, Vanderbilt University e Vilanova University
Gabriel Guerra Trigo, 17 anos, iniciou os estudos no Colégio Etapa Valinhos na 1ª série do Ensino Médio, em 2017. Mesmo morando com os pais em Jundiaí (SP), a mais de 30 km de distância, ele decidiu estudar no Etapa em virtude da tradição do Colégio em competições estudantis e nas aprovações de alunos em instituições de ensino superior internacionais. “O histórico do Etapa em aprovar estudantes no exterior é muito relevante para quem pretende conquistar uma vaga em universidades internacionais. Além da reputação que o Colégio tem em outros países, nós podemos trocar experiências com os professores, orientadores e outros alunos que já trilharam esse mesmo caminho”, explica Gabriel. Durante o Ensino Médio, Gabriel se dedicou às preparações de diversas competições e colheu os frutos desse esforço, totalizando mais de 20 medalhas em importantes torneios estudantis. Nos últimos anos, Gabriel conquistou uma medalha de bronze na Olimpíada de Química de São Paulo (OQSP), em 2019; três medalhas de ouro (2015, 2017 e 2018) e uma de bronze (2016) na Olimpíada Paulista de Física (OPF); quatro medalhas de ouro (2015, 2016, 2017 e 2018) na Olimpíada Brasileira de Física (OBF); uma medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Ciências (OBC), em 2017; três medalhas de ouro (2015, 2016 e 2017) na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA); e uma medalha de ouro na Olimpíada de Matemática da Unicamp, em 2015. Além disso, o estudante também conquistou medalhas em competições internacionais: uma de prata na Olimpíada Internacional Júnior de Ciências (IJSO), em 2017; duas de prata (2018 e 2019) na etapa nacional do Torneio Internacional de Jovens Físicos (IYPT), e uma de prata (2018) na fase internacional da competição; uma bronze na Olimpíada Europeia de Física (EuPhO), em 2018; e uma medalha de bronze na Olimpíada Internacional de Física (IPhO), em 2019. “A preparação para as olimpíadas é uma experiência muito desafiadora, porque o aluno precisa conciliar a grade curricular do Colégio com as aulas específicas das competições. Contudo, eu sempre soube que isso me ajudaria no application¹, então fiz o possível para garantir resultados que pudessem contribuir para a realização do meu sonho”, explica o estudante. Para ler esse depoimento na íntegra, acesse aqui Application: processo de seleção para as universidades americanas.
Pedro Henrique Sacramento
University of Pennsylvania (UPenn)
Pedro Henrique Sacramento, de 17 anos, gosta de Matemática, Informática e de ler, e pretende unir esses interesses cursando Ciência da Computação na University of Pennsylvania (UPenn), onde foi aprovado.
Natural de Campinas, entrou no Colégio Etapa de Valinhos no 6º ano do Ensino Fundamental e desde então participou de diversas olimpíadas no Brasil e em outros países. "O que mais gosto nas olimpíadas é poder conhecer pessoas de todas as partes do mundo com perfis e gostos semelhantes", afirma.
O estudante "coleciona" 59 medalhas em olimpíadas estudantis: 36 de Matemática, 9 de Física, 6 de Informática, 6 de Astronomia e 3 de Robótica. Dentre as premiações mais destacadas constam 2 medalhas de prata na Olimpíada Internacional de Matemática (IMO 2015 e 2016), mais importante e tradicional competição de Matemática do mundo; 6 medalhas de ouro na OBM (sendo três em primeiro lugar); 4 medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Informática; 4 medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Informática; 4 medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia; 1 medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Física; e 1 medalha de ouro no Torneio Internacional de Jovens Físicos (IYPT).
O ótimo desempenho "olímpico"" facilitou o caminho para a aprovação em uma das melhores universidades do mundo. Porém, ao longo do Ensino Médio, o estudante teve que dividir seu tempo entre as aulas regulares; a preparação para aplicações, com apoio do Setor Internacional do Colégio; e os treinamentos para olimpíadas internacionais. Este ano, Pedro tentará ganhar a terceira medalha na IMO, que será realizada em julho, pela primeira vez no Brasil. Logo depois, ele viaja para o Irã, onde será realizada a Olimpíada Internacional de Informática.
Para ele, a parte mais interessante do processo de aplicação foram as redações (essays), por terem temas "abrangentes". Um dos temas que ele lembra de ter gostado muito foi "What is square one?". Na expressão em inglês, a pergunta remete a um jogo de tabuleiro e pergunta "o que é a primeira casa?" ou "o que é recomeçar"? "Gostei porque podíamos interpretar a pergunta de uma maneira mais literal ou mais objetiva. E pude colocar minha personalidade na resposta", disse.
UPenn é uma universidade de referência na área de estudo em que Pedro pretende se especializar - inteligência artificial. Além da excelência acadêmica que o aguarda, o rapaz também cita como diferenciais de uma graduação nos EUA a possibilidade de cursar diferentes disciplinas e o contato com pessoas de diversas culturas.
Pedro Lopes
University of Notre Dame
O paulistano Pedro Henrique de Sousa Lopes, de 18 anos, foi aprovado na University of Notre Dame (ND), em Indiana (EUA), onde pretende estudar Economia e Negócios e fazer aulas complementares na área de Psicologia. "Também pretendo desenvolver pesquisas na área de Economia mais voltadas para a Matemática", diz.
"No início do Ensino Médio, me transferi para o Colégio Etapa porque queria ter mais base para atingir meus objetivos", conta. Ainda no 1º ano, após assistir a palestras de ex-alunos que estudavam em instituições de ponta fora do país, percebeu que também poderia tentar.
Pedro afirma que o principal desafio de aplicar para universidades de outros países é a diferença do processo seletivo em relação aos vestibulares brasileiros. "No colégio, tive estrutura e apoio em todo o processo de aplicação, inclusive para escolher as instituições que tinham mais a ver comigo", diz.
Ao longo do Ensino Médio, participou de olimpíadas científicas e conquistou medalha de bronze na International Young Physicists Tournament (IYPT), na Rússia, em 2016; medalha de prata na IYPT Brasil, em 2016; medalhas de prata na Olimpíada Brasileira de Física, em 2014 e 2015; medalha de bronze no Torneio Virtual de Química, em 2015; e medalhas de ouro na Olímpíada Brasileira de Astronomia.
Além disso, envolveu-se no Etapa Model United Nations (Emun), atividade em que os alunos promovem simulações de debates entre representantes de diferentes países na ONU. Fora do colégio, Pedro pratica Taekwondo e tem aulas de violão. Também se dedica a projetos sociais.
A escolha da Notre Dame é atribuída à "excelência acadêmica da instituição". "Senti que vou gostar da vida no campus", diz. Segundo ele, neste ano apenas 100 alunos estrangeiros foram aceitos na categoria early action (um processo de admissão antecipado), o que torna a sua aprovação ainda mais especial.
Enquanto aguarda o resultado de outras universidades e a viagem para os EUA, Pedro tem frequentado as aulas do curso de Economia na USP, onde também foi aprovado.
Pedro Lucas Lanaro Sponchiado
Massachusetts Institute of Technology (MIT)
Pedro Lucas Lanaro Sponchiado, 18 anos, é natural de Santa Cruz do Rio Pardo e mudou para o Etapa no Ensino Médio por conta da tradição do Colégio em olimpíadas estudantis. “Os treinamentos do Etapa para olimpíadas incluem aulas com professores experientes, simulados e tutoriais, mas, para mim, o mais eficaz foi a oportunidade de me reunir com outros alunos que também amam a Matemática, pois trocamos conhecimento e evoluímos juntos”, explica.
Pedro participa de olimpíadas de Matemática, Física e Informática desde o 7º ano do Ensino Fundamental e vem colecionando medalhas ao longo dos anos, incluindo um ouro na Olimpíada Internacional de Matemática (IMO), considerada a maior e mais importante competição científica do mundo para estudantes do Ensino Médio, em 2018. Na ocasião, ele conquistou medalha de ouro para o Brasil, com 35 pontos, ou seja, quatro acima da nota de corte da competição, ficando em 12º lugar no ranking geral da competição.
E foi justamente a combinação do seu desempenho acadêmico com os resultados nas competições estudantis que tornou Pedro um candidato forte na disputa por uma vaga no Massachusetts Institute of Technology (MIT) em Early Action¹, ou seja, no processo de admissão realizado antes do período regular, o que demonstra que a universidade tem muito interesse no aluno, pois ele teria grande chance de ser aceito em qualquer outra instituição de ensino conceituada.
“Para mim, sempre esteve claro que era possível ser aceito em uma das melhores universidades do mundo por todo apoio que eu recebi dos professores do Colégio Etapa, do Setor Internacional e dos colegas”, destaca ele, que irá cursar a graduação em um dos principais centros de estudo e pesquisa em ciências, engenharia e tecnologia do mundo.
“Foi emocionante conferir a carta de admissão”, conta. “O que sempre me atraiu no MIT foi o fato da computação ser a sua especialidade e da instituição disponibilizar o conhecimento de forma útil para a sociedade”, explica.
Enquanto aguarda o início das aulas no MIT, Pedro concilia o trabalho como tutor de Matemática no Etapa e a preparação para a IMO e para a Olimpíada Internacional de Informática (IOI). Após concluir a graduação, ele pretende trabalhar pesquisando a aplicação da Computação e da Matemática, possivelmente na indústria de tecnologia. 1O Early Admission é o processo de admissão realizado exclusivamente pelas universidades americanas antes do período regular, em novembro. São duas as modalidades de Early Admission: Early Decision, na qual o aluno se compromete a efetuar a matrícula caso seja admitido; e Early Action, em que é possível participar do processo de admissão de várias instituições sem o compromisso de se inscrever em uma delas.
2Primeira posição no ranking QS World University Rankings pelo sétimo ano consecutivo entre 4500 universidades do mundo inteiro.
Pedro Sadrer Azevedo
Carnegie Mellon University, na Northwestern University e na University of British Columbia
Pedro Sader Azevedo tem 18 anos, é paulistano e iniciou os estudos no Colégio Etapa em 2017. Com o apoio da mãe, professora de Matemática, e do pai, engenheiro, o jovem escolheu cursar o Ensino Médio no Etapa por conta da tradição do colégio em aprovações internacionais. “Com o apoio do Setor Internacional, eu pude compreender os processos de admissão dos Estados Unidos e do Canadá, que são muito diferentes do vestibular brasileiro”, conta.
“O que eu mais valorizo nas universidades internacionais é a interdisciplinaridade: posso escolher um curso mais voltado para a carreira e, ao mesmo tempo, cursar outro que valorize a minha formação enquanto indivíduo, conciliando os meus interesses e as minhas aptidões”, destaca o jovem, que ingressará nos cursos de Business e de Ciência da Computação da University of British Columbia, considerada uma das melhores instituições de ensino superior do Canadá, de acordo com o ranking Times Higher Education.
Além de ter sido aceito em outras duas instituições de ensino superior internacionais conceituadas - Carnegie Mellon University e Northwestern University, ambas dos Estados Unidos - Pedro também foi aprovado no curso de Engenharia da Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Desde criança, Pedro sempre gostou de construir os seus próprios brinquedos. Com o passar dos anos, ele foi se profissionalizando e os projetos passaram a ser baseados em fundamentos avançados de Matemática e de Eletrônica. “Acredito que a criatividade seja a minha maior qualidade. Eu realmente gosto de criar coisas e essa paixão cresceu quando percebi que é possível gerar soluções que possam melhorar a vida das pessoas”, diz.
Já no Etapa, Pedro utilizou o Laboratório de Inovação e Tecnologia (LITE), fruto de uma parceria do Colégio Etapa e da Escola Superior de Engenharia e Gestão (ESEG), faculdade do Grupo Etapa, como berço para diversas invenções: o skate que pode ser dobrado e reduzido ao tamanho de uma folha A4, um relógio que exibe a agenda do dia por cores e, ainda, um display em braile, que informa aos deficientes visuais quais ônibus estão se aproximando do ponto em que eles estão. Aliás, este último projeto foi um dos finalistas da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), evento promovido pela Universidade de São Paulo (USP), que tem o objetivo de estimular a formação de jovens cientistas.
Fora do ambiente escolar, Pedro valoriza muito os momentos ao lado dos amigos e da família, com quem pratica Kung-Fu regularmente. “O Kung Fu é um esporte que foi fundamental para o meu processo de autoconhecimento e praticá-lo com os meus pais e a minha irmã tornou essa atividade ainda mais especial, pois fortaleceu os laços familiares”, explica ele, que conquistou a faixa preta de Kung Fu em 2017.
Enquanto aguarda o início das aulas na University of British Columbia, no segundo semestre de 2019, Pedro faz planos para o futuro. “Pretendo voltar para o Brasil e trabalhar no desenvolvimento de programas que ajudem no tratamento de pessoas com transtornos mentais", revela.
Pedro Seber e Silva
Vanderbilt University e Johns Hopkins University
Natural de Lençóis Paulistas, no interior de São Paulo, Pedro Seber e Silva, de 17 anos, foi aprovado para a graduação em Engenharia Biomédica na Vanderbilt University (está entre as 15 melhores na área), em Nashville (Tennessee), nos Estados Unidos. Além de bolsa integral, ganhou um bônus de 5 mil dólares para realizar pesquisas durante o verão.
O estudante entrou no Colégio Etapa no 1º ano do Ensino Médio, em 2014, em busca de um ensino mais direcionado ao vestibular e às aplicações em universidades internacionais.
"Aqui encontrei todo o apoio para realizar o processo de aplicações. Assisti a palestras, tive aulas para provas padronizadas, treinei para as redações e recebi orientação quanto às universidades", conta ele, para quem o processo é difícil, mas não é impossível quando se conta com um bom acompanhamento pedagógico.
Treinamentos e participações em competições científicas lhe renderam uma medalha de ouro na Olimpíada de Ciências Junior Americana; uma medalha de prata na International Chemistry Olympiad (IChO); uma medalha de prata na Ibero Americana de Química; e uma medalha de bronze na Olímpiada Internacional de Astronomia e Astrofísica.
A certeza da área que pretendia seguir na graduação surgiu a partir das experiências que teve com atividades extracurriculares ao longo do Ensino Médio. Foi assim que, apaixonado pelas olimpíadas de ciências, descobriu a área de Engenharia Biomédica, que une Física, Química, Biologia e Engenharia aplicadas na área médica.
"É uma área difícil de estudar no Brasil, o que reforçou minha vontade de fazer a graduação no exterior. Depois de decidido, foquei nos estudos e em manter a média alta. Estudava em qualquer tempo livre e até nas férias", admite.
Em Vanderbilt, pretende aproveitar ao máximo o tempo no campus fazendo double major (duas graduações): Engenharia Biomédica e Engenharia Química e Biomolecular. A ideia depois é estender os estudos para um mestrado. Seber sonha em voltar mais tarde para o Brasil e ser pesquisador na USP, onde atualmente participa de grupo de pesquisa no Instituto de Química.
Pedro Tadao Sakamoto
Florida Institute of Technology (FIT), Illinois Institute of Technology (IIT), Michigan State University (MSU), Pennsylvania State University (PSU), Purdue University e Syracuse University.
“Eu já pensava em cursar uma universidade no exterior, mas só ficou claro que isso era possível quando vim para o Etapa em 2015, no primeiro ano do Ensino Médio. Eu queria estudar em uma das maiores universidades do mundo. Sempre gostei da ideia dos alunos morarem no mesmo lugar onde estudam, em que o campus é ‘vivo’ e a troca de conhecimento é constante”, conta Pedro Tadao Sakamoto, 18 anos, aprovado no curso de Engenharia em seis universidades americanas renomadas.
Para alcançar o sonho, Pedro enfrentou algumas dificuldades: deixou uma pequena escola na região de Guarulhos para, segundo ele, sair da zona de conforto e receber um ensino mais forte no Etapa. “Foi bastante difícil me adaptar ao ritmo de estudos e conhecer novas pessoas, mas me dediquei bastante e logo já estava acompanhando as aulas”, relembra.
Ele também precisou se mudar para o apartamento da irmã mais velha, pois o trajeto de Guarulhos até o Etapa, na Zona Sul de São Paulo, era cansativo. “Apesar de ser difícil estudar e ter tarefas domésticas, foi bom porque eu aprendi a ter mais responsabilidade e a ser independente”, completa.
Além das notas nas provas obrigatórias do processo seletivo norte-americano, Pedro considera que todas as atividades extracurriculares de que participou durante o Ensino Médio no Etapa contribuíram para sua aprovação. “Eu consegui medalhas em competições de Astronomia, Geografia, Matemática e Robótica. Mas considero a minha maior conquista acadêmica ter descoberto a disciplina de Química e como me sinto à vontade no laboratório; além da Robótica que me ajudou a entender porque eu desmontava meus brinquedos quando criança”, brinca. “Além disso, o Setor Internacional também me ajudou muito no application*”, completa.
Enquanto aguarda o início das aulas na Purdue University, ele estuda por conta própria e faz estágio na empresa do pai, pois acredita que isso aumentará as chances de conseguir um bom estágio nos Estados Unidos e, consequentemente, um emprego numa grande empresa. “Desde pequeno eu tenho o sonho de trabalhar na NASA, mas hoje a Apple e o Google também estão entre as minhas preferências. Como nos Estados Unidos há muito mais oportunidades na minha área, eu pretendo continuar lá depois que me formar e fazer uma pós-graduação”, conclui.
*Application: processo de seleção para as universidades internacionais.
Rafael Gehrke
University of Pennsylvania (UPenn)
Apaixonado por Robótica e Programação, Rafael Gehrke, 17 anos, foi aprovado na Universidade da Pensilvânia, onde pretende estudar Engenharia Mecânica e Eletrônica.
Enquanto aguarda a viagem para os EUA em agosto, está cursando Engenharia de Computação na USP e dando aulas de Robótica no Colégio Etapa de Valinhos, onde estudou em todo o Ensino Médio.
Natural de Porto Velho (RO), o estudante veio com a mãe para São Paulo com o intuito de "fazer um Ensino Médio forte". Sonhava entrar em uma universidade de renome como a USP ou Unicamp, mas achava que era algo distante.
Já no 1º ano, tomou conhecimento das olimpíadas científicas de Física e Robótica, que logo viraram sua paixão. Ganhou medalhas nas duas competições e ainda em olimpíadas de Matemática e Astronomia.
As aulas preparatórias para olímpiadas e a participação em diferentes competições de Robótica foram conciliadas com os estudos para o vestibular e, em especial, para as "applications".
Além da USP e Unicamp, foi aprovado na UPenn, considerada uma das melhores universidades do mundo.
Nos planos de Rafael, estão as graduações em Engenharia Mecânica e Eletrônica na UPenn; mestrado e doutorado na área de Robótica; e cursos complementares de negócios. "Quero voltar depois para o Brasil e criar uma startup ou trabalhar com pesquisa", diz.
Serena Xiao Ying Qi
Tsinghua University
Serena Xiao Ying Qi, 18 anos, nasceu nos Estados Unidos, mas mora em São Paulo desde pequena. A jovem iniciou os estudos no Etapa ainda no Ensino Fundamental II, influenciada pela tradição do Colégio em aprovar alunos nos vestibulares brasileiros e nos processos de seleção no exterior.
Filha de professores chineses, Serena foi alfabetizada em Português e em Mandarim, por isso a decisão de estudar na Ásia ocorreu de forma natural. “A China possui uma cultura muito diferente da nossa e eu acredito que essa vivência contribuirá não só para o meu desenvolvimento acadêmico, mas também para a minha formação pessoal”, conta Serena, que foi aprovada no curso de Engenharia de Energia da Tsinghua University, localizada em Pequim, que é considerada a principal instituição de ensino superior da China e uma das melhores do mundo.
Ao longo do período em que estudou no Etapa, Serena participou de treinamentos para as olimpíadas estudantis de Astronomia, Física, Informática, Matemática, Química e Robótica – e ganhou diversas medalhas e menções honrosas.
As conquistas de Serena: Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) - duas medalhas de bronze (2014 e 2015) e duas medalhas de prata (2016 e 2017); Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) - duas medalhas de bronze (2015 e 2016) e uma de prata (2018); Olimpíada de Química de São Paulo (OQSP) - medalha de bronze (2018); Canguru de Matemática - duas medalhas de ouro (2012 e 2014) e uma de bronze (2015); Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) - menção honrosa em 2015; e Olimpíada Paulista de Matemática (OPM).- medalha de prata em 2013.
“Eu sempre soube que deveria ter um currículo relevante para conseguir uma aprovação no exterior. Refleti sobre as minhas aptidões e compreendi que a participação nas olimpíadas era o meu ponto forte”, explica.
Mas não foi só fora do país que Serena foi aceita, ela também foi aprovada no curso de Ciências Contábeis da Universidade de São Paulo (USP).
Fora do Etapa, Serena gosta de música e de estudar artes e design. Segundo ela, esses momentos de descontração durante a preparação só foram possíveis com o apoio da família e do Setor Internacional. “O período do application1 é complicado, porque nós temos que produzir um portfólio atraente para as universidades e, ao mesmo tempo, lidar com a burocracia de reunir uma vasta documentação escolar. O Setor Internacional ofereceu não só o suporte acadêmico, como também me motivou a seguir em frente nos momentos difíceis”, ressalta.
Antes do início das aulas na Tsinghua University, Serena faz planos. “Quando terminar a graduação, pretendo voltar ao Brasil para empreender. Sou uma pessoa muito analítica e interessada em inovações tecnológicas, então quero identificar oportunidades de negócio e me dedicar a elas”, revela. 1Application: processo de seleção para as universidades internacionais.
Thiago Teixeira
University of California, Berkeley; University of California, Los Angeles; e University of California, San Diego
"Gosto da ideia de definir o curso depois de já estar na universidade. Quero aproveitar o ambiente acadêmico e o contato com pessoas diferentes". A frase é do ex-aluno do Colégio Etapa Thiago Ferreira Teixeira, de 18 anos, aprovado na Universidade da Califórnia - Berkeley, uma das mais prestigiadas instituições de Ensino Superior do mundo. O estudante passou também na University of California - Los Angeles e University of California - San Diego.
No Brasil, o estudante passou na Unicamp, UFSCar e Poli-USP, onde está cursando Engenharia Elétrica neste primeiro semestre.
Thiago entrou no Colégio Etapa em 2010, no 6º ano do Ensino Fundamental. Ele conta que ficou motivado a tentar uma graduação no exterior depois de assistir a palestras de ex-alunos que estavam estudando fora.
Tomada em conjunto com a família, a decisão levou em conta o contato com outras culturas; a possibilidade de personalizar a formação, montando quase toda a grade de disciplinas; o forte incentivo à pesquisa; e a excelência dos professores. Em Berkeley, segundo ele, há mais de 20 professores premiados com o Prêmio Nobel.
Thiago contou com a ajuda do Setor Internacional do Colégio Etapa em todo o processo de aplicação. Segundo ele, as atividades extracurriculares realizadas na escola também foram decisivas para a sua aprovação.
Além de participar de olimpíadas de Informática, Matemática, Química, Astronomia e Física, em que conquistou diversas medalhas de outro, prata e bronze, também integrou um grupo que dava aulas de Matemática e Português para alunos do Ensino Médio de escolas públicas da cidade de Vinhedo (SP). Nas horas livres, gosta de treinar judô (é faixa preta) e tocar piano.
Thiago pretende se formar em Engenharia ou Ciência da Computação, e ter sua própria empresa de tecnologia. "Quem sabe uma startup quando voltar para o Brasil?", pergunta.
Thomas Ross-white Bergamaschi
Massachusetts Institute of Technology
Thomas Ross-White Bergamaschi, 17 anos, chegou ao Colégio Etapa em 2016, com o objetivo de se preparar para o processo de seleção das universidades internacionais. Ele, que já morou por sete anos nos Estados Unidos, tinha o plano de voltar ao país para estudar, seguindo os passos do irmão, que também é ex-aluno do Etapa.
Thomas se identifica principalmente com as disciplinas que oferecem soluções objetivas para os problemas do dia a dia, como a Matemática e a Física. E, por conta dessa afinidade com a área de exatas e da dedicação aos estudos, ele conquistou oito medalhas em competições estudantis nacionais e internacionais: Olimpíada Paulista de Física (OPF) - prata em 2016 e ouro em 2017; Olimpíada Brasileira de Física (OBF) - ouro em 2016 e em 2017; Olimpíada Brasileira de Ciências (OBC) - bronze em 2016; Torneio Internacional de Jovens Físicos (IYPT) - prata em 2017; Physics Cup 2018 - medalha de prata, terceiro lugar na classificação geral da competição e o melhor resultado de um estudante do continente americano em toda a história do torneio; Olimpíada Internacional de Física (IPhO) - prata em 2018, com o melhor resultado entre os estudantes latino-americanos.
E foi durante as aulas preparatórias para os torneios estudantis no Colégio Etapa que Thomas descobriu a sua verdadeira vocação: a pesquisa. “Escrevi o meu primeiro artigo científico, que envolveu análises teóricas e experimentais sobre alguns conceitos de Física e, com esse trabalho, fui o primeiro estudante do continente americano a publicar um artigo na revista científica do IYPT”, lembra.
“A participação em competições também contribuiu para que eu escolhesse uma carreira na área de exatas e permitiu que eu transmitisse os conhecimentos que adquiri aos alunos de escolas públicas por meio de trabalhos voluntários”, comenta Thomas, que foi aprovado no Massachusetts Institute of Technology1 (MIT) em Early Action2, ou seja, no processo de admissão realizado antes do período regular, o que demonstra que a universidade tem muito interesse no aluno, pois ele teria grande chance de ser aceito em qualquer outra instituição de ensino conceituada.
Até o início das aulas no MIT, no segundo semestre de 2019, Thomas trabalha preparando os alunos do Etapa para competições estudantis e sonha com o futuro. “Depois que terminar a faculdade, pretendo me especializar no estudo dos supercondutores, que permitem a construção de trens mais velozes, entre outras coisas”, antecipa. 1Primeira posição no ranking QS World University Rankings pelo sétimo ano consecutivo entre 4500 universidades do mundo inteiro.
2O Early Admission é o processo de admissão realizado exclusivamente pelas universidades americanas antes do período regular, em novembro. São duas as modalidades de Early Admission: Early Decision, na qual o aluno se compromete a efetuar a matrícula caso seja admitido; e Early Action, em que é possível participar do processo de admissão de várias instituições sem o compromisso de se inscrever em uma delas.
Tiago Mambrim Flora
Minerva Schools at KGI e na University of Pennsylvania (UPENN).
“A minha formação no Etapa foi fundamental para que eu fosse aprovado no exterior”, explica Tiago Mambrim Flora, 18 anos, aprovado em duas instituições norte-americanas: Minerva Schools at KGI e a University of Pennsylvania (UPENN).
Tiago veio para o Etapa em 2014 para cursar o 9º ano do Ensino Fundamental II, por indicação da mãe, que buscava um ensino de excelência para o filho e por já sonhar com uma aprovação em universidades fora do Brasil. “Eu queria estudar nos Estados Unidos para me superar como aluno e também pela admiração que eu tinha por outros estudantes que conseguiram esse feito, como a Tábata Amaral de Pontes e o Henrique Vaz – ambos ex-alunos do Etapa”, comenta.
A variedade de atividades extracurriculares que o colégio oferece também o motivou a experimentar aulas de diversas áreas que o ajudaram a desenvolver as suas aptidões e o currículo para a tão desejada aprovação internacional, como as olimpíadas de Física, o Etapa Model United Nations (EMUN) – em que os alunos simulam reuniões dos comitês da Organização das Nações Unidas, o vôlei e os clubes de debate e cinema. Entre os seus melhores resultados em competições estudantis estão uma medalha de prata na competição International Young Physicist Tournament (IYPT) em 2017, e as participações nas simulações da ONU, Faccamp Model United Nations (FAMUN) e International Model United Nations (WIMUN), nas quais o Etapa venceu como melhor delegação de grande porte.
“Fora da escola meu maior hobby continua sendo estudar. Eu estabeleço metas de aprendizagem diárias em assuntos que me interessam, como línguas, programação e finanças e uso, principalmente, a internet como meio de aprendizado. Mas também gosto de assistir a seriados, praticar basquete e vôlei, ler e jogar videogame durante as férias”, complementa.
Para Tiago, o maior desafio do application, como é conhecido o processo de seleção para as universidades internacionais, foi conciliá-lo com os estudos para o vestibular das instituições brasileiras. “Escrever as essays* e fazer as provas obrigatórias são um processo mais longo e muito mais profundo de avaliação do que o vestibular. O Setor Internacional do Etapa teve um papel decisivo, pois me ajudou a organizar tudo”, afirma.
Tiago escolheu cursar a dupla graduação em Ciência da Computação e Ciências Sociais na universidade Minerva Schools at KGI, criada em 2012 pelo político e advogado americano, Ben Nelson, e dirigida por Larry Summers, ex-Presidente da Universidade de Harvard e ex-Secretário do Tesouro dos Estados Unidos. “Acredito que a minha graduação será uma experiência realmente global, com oportunidades de aprendizado, vivência e estágios por todo o planeta, com algumas das pessoas mais talentosas da minha idade. A Minerva é uma instituição jovem, com pessoas extremamente competentes e qualificadas”, destaca.
Aprovado nos cursos de Direito na Universidade de São Paulo (USP), e em Economia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e na Fundação Getúlio Vargas (FGV), Tiago já planeja os seus próximos passos. “Quero fazer mestrado em uma área relacionada à Economia e Análise de Sistemas Humanos e, eventualmente, uma graduação em Direito no Brasil. Profissionalmente, quero trabalhar no setor financeiro por alguns anos, mas também tenho interesse pela área de tecnologia e pelo setor público”, completa.
*Essays: redações obrigatórias no processo seletivo das universidades norte-americanas.
Victoria Lanhac
Auburn University, Emory University, University of Miami, Penn State e Wake Forest University
Victoria Lachac, 17 anos, chegou ao Colégio Etapa no Ensino Fundamental II, motivada pela tradição do colégio em aprovar alunos em universidades internacionais. “Aos dez anos, visitei os Estados Unidos em companhia dos meus pais, que me apresentaram algumas universidades e as oportunidades de crescimento no país. Me encantei com a possibilidade de estudar no exterior e iniciei os estudos no Etapa para buscar a aprovação”, conta a jovem, que foi aceita em 18 universidades norte-americanas em 2019.
Victoria escolheu cursar Administração e História na Emory University, instituição conhecida pelo modelo de ensino Liberal Arts, em que o estudante tem flexibilidade para definir a grade curricular, que pode contemplar disciplinas de diferentes áreas do conhecimento.
E, de acordo com o US News - um dos principais rankings de instituições de ensino superior dos Estados Unidos, essa pluralidade no ensino é justamente um ponto forte da Emory, que figura como uma das melhores universidades tanto de Ciências Humanas quanto de Ciências Biológicas.
O interesse de Victoria por História vem de um hobby que ela pratica há algum tempo: a escrita. “Escrevo fanfics¹ e ficções autorais desde os dez anos, então eu sempre gostei de estudar História para compor os enredos. A escrita melhorou o meu desempenho acadêmico e foi decisiva para o application²”, diz a aluna, que já publicou três livros.
No entanto, até para ela foi um desafio escrever durante o application. “Tive que conciliar a produção de muitas essays³ com a rotina escolar e, ainda, a preparação para os testes de proficiência em inglês. Nesse cenário, o apoio do Setor Internacional do Etapa foi fundamental para que eu pudesse seguir em frente”, relembra.
Depois de conquistar a tão sonhada aprovação, Victoria comemora e faz planos. “É uma sensação de missão cumprida e de que todo o esforço valeu a pena. Quando eu concluir os estudos, pretendo me estabelecer nos Estados Unidos e conseguir um bom emprego”, afirma. 1Fanfics: histórias de ficção criadas por fãs, que utilizam histórias ou personagens originais já existentes para a criação de novas histórias, que são publicadas em fóruns na internet.
2Application: processo de seleção para as universidades internacionais.
3Essays: redações obrigatórias no processo seletivo das instituições de ensino superior norte-americanas.
Vinicius Figueira Armelin
Columbia University, na Johns Hopkins University, no Massachusetts Institute of Technology (MIT), na Northwestern University, na University of Pennsylvania e na Williams College
Vinícius Figueira Armelin tem 17 anos e morou com os pais em Minas Gerais e em algumas cidades da região metropolitana de São Paulo até se estabelecer em Valinhos (SP), depois de ter feito o Desafio Etapa e conquistado uma bolsa de estudos para cursar o Ensino Médio. “Logo que cheguei ao Etapa fui apresentado às aulas preparatórias para olímpiadas e o interesse foi imediato”, conta.
O aluno tem o chamado “perfil olímpico”, termo que se refere a quem dedica a maior parte do tempo aos estudos com objetivo de conquistar os primeiros lugares nos rankings das olimpíadas estudantis. “A participação em olimpíadas científicas transformou a minha vida. Por meio das competições, eu descobri a minha vocação e construí um currículo atrativo para as universidades internacionais”, ressalta.
Desde então, Vinícius tem feito história. Nos últimos dois anos, ele conquistou mais de 35 medalhas em olimpíadas científicas para estudantes, incluindo a inédita medalha de ouro para o Brasil na Olimpíada Internacional de Química 2018, na República Tcheca; a medalha de ouro (Top Gold*) na Olimpíada Ibero-Americana de Química 2018, em El Salvador; e a medalha de ouro, com a inédita nota 10, na Olimpíada de Química de São Paulo 2018.
Até o final de 2018, Vinícius assistia às aulas regulares do 3º ano do Ensino Médio e participava da prática de laboratório e dos treinamentos específicos para olimpíadas no Colégio Etapa. Porém, ele nunca deixou de lado os hobbies – jogar basquete, correr, ler e assistir às suas séries preferidas.
Inspiração para outros alunos que sonham com medalhas e aprovações internacionais, Vinícius afirma que este é um trabalho de longo prazo. “Tenho me preparado para as competições desde o início do Ensino Médio, sempre concentrado em me classificar para a Olimpíada Internacional de Química (IChO) e entrar na universidade dos meus sonhos. Tudo o que conquistei é resultado de muita dedicação, disciplina e esforço, além da infraestrutura e dos professores do Colégio Etapa” afirma.
Vinícius, que irá estudar no Massachusetts Institute of Technology2 (MIT) - um dos principais centros de estudo e pesquisa em ciências, engenharia e tecnologia do mundo - já tem planos para o futuro. “Quando concluir a graduação, pretendo iniciar um doutorado para trabalhar em projetos de pesquisa”, comenta. 1Medalha destinada ao participante com a melhor nota entre os medalhistas de ouro.
2Primeira posição no ranking QS World University Rankings pelo sétimo ano consecutivo entre 4500 universidades do mundo inteiro.
Vitor Gomes Pires
Columbia University; Duke University; e Pomona College
No Brasil, a escolha prévia de um curso de graduação é necessária para os jovens que prestam os vestibulares. Para estudantes que buscam uma formação acadêmica mais diversificada, o modelo brasileiro pode ser problemático. É o caso de Vitor Gomes Pires, 18 anos, aprovado em Duke, Columbia e Pomona College, da Califórnia.
Nos EUA, a maioria das universidades não requer que o aluno declare sua intenção de curso ao se candidatar, deixando-o livre para explorar várias disciplinas nos dois primeiros anos da graduação. Esse fator foi o diferencial que atraiu Vitor para o país, além do investimento elevado em pesquisa.
Filho de uma professora de ciências da rede pública, Vitor conheceu o Colégio Etapa em virtude do seu interesse por olimpíadas científicas. Logo no primeiro ano na nova escola, se engajou em aulas preparatórias para as provas e conseguiu duas medalhas de ouro - uma na Olimpíada Brasileira de Química (OBQ) e outra na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA). Os treinamentos olímpicos foram conciliados com aulas de francês e piano, por conta dos seus múltiplos interesses acadêmicos.
Nos anos seguintes vieram outras premiações. Vitor ficou com o 1º lugar individual no Torneio Virtual de Química e conquistou mais dois ouros na OBQ; dois ouros na Olimpíada Ibero-americana de Química; e duas pratas na Olimpíada Internacional de Química. Como se não bastasse, também participou das atividades do grupo de Estudos Humanísticos e da Olimpíada Nacional de História do Brasil.
Aprovado em Direito na USP, ele frequentará a escola do Largo São Francisco no primeiro semestre de 2017, antes de viajar para os EUA. Nas horas vagas, também estuda latim por conta própria e dá aulas de Física, Química, Estatística e História para alunos do 3º ano do Etapa. Diz que quer ser pesquisador, independentemente da área em que mais tarde se especializará.
Andre Costa Nascimento
Carnegie Mellon University
Apaixonado por games, André Costa Nascimento, 18 anos, sabia desde muito cedo que gostaria de passar a vida toda cercado por tecnologia. “Conforme fui conhecendo melhor os meus interesses e decidi pela área da computação, percebi que estudar nos Estados Unidos poderia ser muito mais vantajoso, pois a maior parte das inovações tecnológicas surgem dentro das universidades americanas”, lembra.
Decidido a estudar fora, André mudou para o Colégio Etapa no primeiro ano do ensino médio e logo iniciou a preparação para o processo seletivo das universidades internacionais. “Como eu comecei cedo, não foi tão intenso, com exceção dos três meses finais quando tive que pedir cartas de recomendação, escrever essays (redações obrigatórias no processo seletivo norte-americano) e preencher formulários”, lembra.
Para André, participar das atividades extracurriculares mesmo quando o tempo era escasso foi decisivo no processo de aplicação, pois essa é a melhor forma do aluno expressar os seus interesses e aptidões para as universidades.
Além do currículo acadêmico, André lembra que o candidato a uma vaga nas instituições norte-americanas também precisa demonstrar nas “essays” como é o seu desempenho em outras áreas da vida. “Eu falei bastante sobre a minha atuação na ONG Cidadão Pró-Mundo, onde dei aulas de inglês e ajudei a melhorar alguns processos operacionais da área de TI. Isso demonstrou que me importo com questões sociais, entendo de programação e sei como aplicar o meu conhecimento no dia a dia”, exemplifica.
“O Setor Internacional do Etapa ajudou a garantir que eu estava indo na direção correta no que diz respeito às minhas atividades extracurriculares, nos processos de aplicação para os programas de verão no exterior e para a graduação fora do país”, destaca.
André prestou o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e o vestibular da Unicamp, no qual foi aprovado na primeira fase, além de ter planejado participar da seleção de mais 12 universidades no exterior, mas interrompeu todos esses processos depois que soube da aprovação na Carnegie Mellon University (CMU), na modalidade Early Decision**, na qual o aluno se compromete a efetuar a matrícula caso seja admitido.
“A sensação de ser aprovado na instituição que escolhi é ótima! Tenho certeza que na CMU eu realmente poderei explorar tudo o que eu gostaria. As minhas expectativas são: conseguir uma boa base na Ciência da Computação, mas também evoluir na Matemática e na Física. Estou ansioso para me envolver com produção de jogos nos clubes da universidade e para estudar Computação Gráfica”, comemora.
“Sonho em participar de projetos envolvendo tecnologia de ponta nos laboratórios de pesquisa da CMU, fazer uma pós-graduação e, possivelmente, trabalhar nos Estados Unidos”, conclui.
*Essays: redações obrigatórias no processo seletivo norte-americano.
**O Early Admission é um processo de admissão realizado exclusivamente pelas universidades americanas antes do período regular, geralmente no mês de novembro. São duas as modalidades de Early Admission: Early Decision, na qual o aluno se compromete a efetuar a matrícula caso seja admitido; e Early Action, em que é possível participar do processo de admissão de várias instituições sem se comprometer a efetuar a matrícula em uma delas.
Beatriz Tesseroli Sano
Babson College, na Boston University, na Northeastern University, na University of Notre Dame e na University of Virginia
Beatriz Tesseroli Sano, 18 anos, decidiu estudar no exterior enquanto ainda cursava o Ensino Fundamental. “Quando entrei no Etapa, no sétimo ano, participei de uma palestra que apresentava o colégio, as atividades extracurriculares e as possibilidades de estudo no exterior. Me encantei com a ideia de ir para uma instituição de ensino internacional e, com o apoio da minha família, me dediquei integralmente a esse projeto durante o Ensino Médio”, diz a aluna, que optou por não prestar vestibular para as universidades brasileiras.
“Acredito que fui beneficiada pelo reconhecimento que o Etapa tem fora do Brasil, pois as universidades sabem o que esperar dos alunos que se formam aqui. Além disso, a equipe do Setor Internacional ofereceu todo o apoio para que eu pudesse escolher os melhores cursos na minha área de interesse e também me orientou na produção das essays¹, que se destacaram entre os textos dos demais candidatos”, afirma a jovem, que cursará Business na University of Notre Dame em 2019.
Para Beatriz, participar das atividades extracurriculares mesmo quando o tempo era escasso foi decisivo para o seu application², pois essa é a melhor forma do aluno expressar os seus interesses e aptidões para as universidades.
Entre as atividades extraclasse, ela destaca as aulas preparatórias para as olímpiadas de Astronomia, Física, Geografia e Matemática que a ajudaram a conquistar dez medalhas e uma menção honrosa: Olimpíada Paulista de Matemática (OPM) - medalha de prata em 2013 e em 2015; Canguru Sem Fronteiras - medalha de prata em 2017 e de bronze em 2014 e em 2018; Olimpíada Paulista de Física (OPF) - medalha de bronze em 2014; Olimpíada Brasileira de Física (OBF) - menção honrosa em 2015; Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) - medalha de prata em 2017 e medalha de bronze em 2018; Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG) - medalha de prata em 2017 e medalha de ouro em 2018.
Em paralelo ao Ensino Médio, Beatriz também se dedicou ao Apoio Olímpico ao Estudante (Apole), trabalho voluntário em que os alunos do Etapa oferecem aos jovens da rede pública treinamento para as competições estudantis.
“Comecei como auxiliar de sala do Apole e fui promovida algumas vezes até chegar ao cargo de coordenadora, que foi muito desafiador. Eu precisava liderar os alunos voluntários, manter o bom relacionamento com a direção da escola e responder por outras atividades operacionais, como a tesouraria, por exemplo. Acredito que essa experiência também contribuiu para o application”, relembra.
Depois de conquistar a tão sonhada aprovação, Beatriz comemora e faz planos. “É uma sensação maravilhosa de missão cumprida. Depois que terminar a graduação, eu pretendo me especializar em Empreendedorismo ou em Negócios Familiares para ajudar na gestão da vinícola da família do meu pai”, conta. ¹Essays: redações obrigatórias no processo seletivo das instituições de ensino superior norte-americanas.
²Application: processo de seleção para as universidades internacionais.
Bruno Rojo
University of Chicago
O estudante Bruno Rojo, de 17 anos, foi aceito em Economia na Universidade de Chicago, uma das mais conceituadas do mundo na área. Estudar no exterior era uma vontade que virou projeto em 2014, quando ele foi cursar o Ensino Médio no Colégio Etapa de Valinhos, conhecido, segundo ele, pelo histórico de aprovações internacionais.
"A escolha do curso de Economia amadureceu no Ensino Médio. Tive contato com atividades extracurriculares que me influenciaram e também com muitos colegas que tinham interesses, ideias e perfis diferentes", conta.
No Colégio, Bruno chegou a flertar com a preparação para olimpíadas escolares, mas logo descobriu outras atividades que lhe interessavam mais. "Senti que tinha me encontrado quando fui chefe de delegação do EMUN (Etapa Model United Nations). No EMUN, aprendi sobre Economia, Política e História, e aprimorei minhas habilidades de pesquisar e de argumentar", diz.
Ao longo do Ensino Médio, fez aulas de Finanças e Empreendedorismo, deu aulas voluntárias de inglês e estagiou no setor de startups do Sebrae, em Curitiba. Ele diz que a experiência no Sebrae o motivou a querer empreender e trabalhar com startups após a graduação. Mesmo envolvido em várias atividades, Bruno arrumava tempo para tocar bateria.
Orientado pelo Setor Internacional do Colégio Etapa, ele optou por fazer uma aplicação "early decision" (sistema em que o aluno se compromete a cursar a graduação na universidade, caso seja aprovado). "Li muito sobre o curso de Economia e conversei com alunos da Universidade de Chicago. Queria fazer Economia e, ao mesmo tempo, englobar outras disciplinas como Ciência Política e Relações Internacionais. A filosofia da Universidade de Chicago é voltada para essa interdisciplinaridade que busco", diz.
Bryan Rabelo Gonzalez
University of Michigan - Ann Arbor; Cornell University; Northwestern University; Johns Hopkins University; Carnegie Mellon University; University of California Los Angeles (UCLA); University of California San Diego; Brigham Young University - Utah; e University of Utah
O estudante Bryan Rabelo Gonzalez, de 17 anos, resolveu aplicar para universidades norte-americanas em virtude do "tamanho, organização e qualidade do ensino" das instituições.
Após cursar o Ensino Médio no Etapa, onde teve aulas específicas e orientação voltadas para os processos de aplicação, ele foi aprovado na University of Michigan - Ann Arbor; Cornell University; Northwestern University; Johns Hopkins University; Carnegie Mellon University; University of California Los Angeles (UCLA); University of California San Diego; Brigham Young University - Utah (cursando); e University of Utah, todas nos Estados Unidos.
Bryan já está cursando Engenharia Mecânica na principal universidade Mórmon dos EUA, a Brigham Young University, na cidade de Provo, Utah. O estudante nasceu nos EUA, no período em que o pai fazia o mestrado na mesma instituição. Porém, outros motivos o levaram a querer estudar em uma universidade americana.
"Fiz cursos de preparação para a graduação na Universidade de Utah e na Universidade da Califórnia de San Diego e fiquei muito impressionado com as experiências que tive nelas. É de se admirar o apoio que as empresas dão às universidades", contou ele, que quer trabalhar com Engenharia Mecânica aplicada a próteses.
Na opinião do jovem, além dos cursos "pre-college" e da orientação recebida no Setor Internacional do Etapa, contribuíram para as suas aprovações as atividades extraclasse que realizava, como participação em torneios de futebol e de basquetebol, e em olimpíadas científicas. Bryan também é engajado em diversos trabalhos sociais realizados pela igreja Mórmon que sua família frequenta.
Caio Augusto Cruz Araújo
CMU, Northwestern University, RPI, Santa Clara University, Tufts University, UC Davis, UC Santa Barbara, UC Santa Cruz, UC San Diego e USC
Caio Augusto Cruz Araújo, 18 anos, iniciou os estudos no Colégio Etapa em 2011, ainda no Ensino Fundamental II, após conquistar uma bolsa de estudos no Desafio Etapa e motivado pela excelência acadêmica da escola. “Meu pai me incentivou a estudar fora desde que eu era criança. Eu cresci ouvindo que as universidades do exterior eram incríveis e que lá existiam mais oportunidades. Então, em algum momento, esse passou a ser um sonho e, quando descobri o apoio do Etapa para alunos que queriam estudar no exterior, tornou-se uma meta”, conta.
“O Setor Internacional do Etapa me ajudou bastante a identificar instituições que tinham a ver comigo e também a encontrar um tema para o meu Personal Statement que, provavelmente, é a essay* mais importante do processo”, relembra Caio.
Apaixonado pelas disciplinas de exatas, ele participou de quase todas as atividades extracurriculares relacionadas com essa área oferecidas pelo colégio e conquistou medalhas de ouro, prata e bronze em olimpíadas nacionais de matemática e informática. Ao mesmo tempo, aproveitou os anos de Etapa para exercitar o aprendizado em outras áreas como, por exemplo, estudos humanísticos, estudos narrativos e até dança.
Fora do ambiente escolar, Caio ainda encontrava tempo e disposição para atuar como instrutor voluntário para criação de aplicativos em um curso de empreendedorismo e tecnologia para alunos e professores de escolas públicas. Agora que já concluiu o Ensino Médio, além de ser voluntário, ele estagia na área de TI na consultoria social que organiza esses cursos.
“Acredito que todas as atividades extracurriculares das quais participei dentro e fora da escola ajudaram a mostrar que eu tenho diferentes interesses e aptidões. Isso foi muito importante, porque todas as universidades pelas quais me interessei valorizavam a interdisciplinaridade nos estudos”, destaca Caio.
Aprovado em dez universidades americanas, Caio pretende cursar Engenharia Elétrica e Engenharia da Computação na Carnegie Mellon University (CMU) – uma das universidades americanas mais conceituadas na área de tecnologia. “Ser aprovado foi muito gratificante, foi como se todo o meu esforço tivesse sido recompensado. Escolhi Engenharia da Computação, pois acredito que o futuro da humanidade depende dessa área. Mas também quero complementar os meus estudos com cursos paralelos de história, por exemplo, por acreditar que só ela permite entender como os eventos e as suas consequências se relacionam”, explica.
No Brasil, Caio também foi aprovado nos cursos de Engenharia de Produção e Engenharia da Computação da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e Engenharia da Computação na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Enquanto aguarda o início das aulas, em agosto de 2018, Caio já faz planos para quando concluir a graduação. “Pretendo trabalhar em uma consultoria ou em alguma empresa de tecnologia para adquirir conhecimento do mercado e experiência. Eventualmente, gostaria de trabalhar em uma companhia que integre educação e tecnologia ou até ter a minha própria empresa com o objetivo de aumentar o alcance da educação de qualidade no Brasil e no mundo”, revela.
*Essays: redações obrigatórias no processo seletivo norte-americano.
Carolina Wong Giansante
Point Park University, Loyola Marymount University (LMU), Marymount, Manhattan College, Pace University e The American Musical and Dramatic Academy (AMDA).
Carolina Wong Giansante, 17 anos, nasceu em uma família de médicos, mas escolheu a dança com o apoio da família. “O meu pai foi o primeiro a perceber a minha vocação e me ajudou a procurar universidades e cursos, enquanto a minha mãe me levava para as aulas e costurava as minhas sapatilhas. Apesar de não entender muito sobre dança, ela sempre procurou se informar para me ajudar. Eu tive muita sorte, pois a maioria dos pais não aceitam que os filhos sigam carreiras artísticas”, conta.
Segundo Carolina, apesar de não ser obrigatório cursar uma universidade para tornar-se uma bailarina profissional, o curso superior é uma ótima oportunidade para aprender outros estilos, conhecer mais sobre a história da dança e sobre o funcionamento do corpo humano.
Formada em balé clássico e jazz, Carolina decidiu que iria aplicar para cursos de dança nos Estados Unidos após entrar no Etapa no início do Ensino Médio, em 2015. “Quando decidi que seria mesmo bailarina, percebi que estudar fora me traria muitas vantagens, começando pelo apoio que outros países dão para as artes, além das oportunidades de trabalhar com profissionais renomados”, relembra.
A partir disso, Carolina teve que superar o desafio de conciliar a vida acadêmica com os ensaios e as aulas de dança. “Para o application1, eu precisava manter uma boa média no Colégio e treinar várias horas por semana. Como eu escolhi um curso de artes, a parte mais importante é a audição, ou seja, os vídeos das minhas apresentações”, explica.
Carolina atribui a sua aprovação na Marymount Manhattan College, na Loyola Marymount University e na Point Park University - para onde vai em agosto, principalmente ao projeto iniciado no Colégio Etapa. “O espaço que tive para incluir a modalidade de dança no projeto CRIA2 foi essencial para a minha aprovação. Coordenei, fui professora e coreógrafa, o que fez uma enorme diferença no meu currículo e ajudou a confirmar a profissão que escolhi”, afirma.
Depois de conquistar a tão sonhada aprovação, Carolina comemora e faz planos. “É um sentimento incrível de que tudo valeu a pena. Depois que terminar a faculdade, eu gostaria de entrar em alguma companhia de dança ou fazer parte do elenco de um musical. Também penso em ser professora de dança e talvez até ter a minha própria escola, quando eu já tiver parado de me apresentar. Além disso, gostaria de levar a dança para crianças carentes que não tiveram a mesma oportunidade que eu”, conta.
1 - Application: processo de seleção para as universidades internacionais;
2 - Capacitação para Resultados Internacionais em Artes (CRIA) é um projeto que envolve diversas atividades artísticas como escrita criativa, música, teatro, desenho e dança, para alunos que precisam montar um portfólio para aplicações internacionais.
Caroline Magalhães de Toledo
Columbia University
Não é algo comum um aluno de Ensino Médio ser aceito na Iniciação Científica de uma universidade conceituada como a Unicamp para desenvolver pesquisas e assinar artigos em renomadas revistas do meio científico. Este é o caso da estudante Caroline Toledo, 17 anos, recém-aprovada na Universidade de Columbia, dos EUA.
Nascida em Limeira, interior de São Paulo, Caroline estudou no Colégio Etapa de Valinhos nos três anos do Ensino Médio. O colégio fica na região de Campinas, onde a jovem mora com seus pais, engenheiros. Em agosto, ela viaja para Nova Iorque e começa a graduação em Columbia, onde pretende estudar Neurociências e Biologia Molecular.
A paixão por Neurociência foi despertada a partir do 1º ano do Ensino Médio, com a participação em olimpíadas paulistas e nacionais da área. Em 2015, ela conquistou o 2º lugar na Olimpíada Paulista de Neurociências e o 3º na Olimpíada Brasileira de Neurociências. No ano passado, ficou em 1º lugar na competição paulista.
Nos últimos anos, Caroline somou outras conquistas, como o Prêmio Jovens Fora de Série, da Fundação Estudar. Em um curso de Biologia Molecular e Genética, na Universidade de Columbia, teve a melhor nota dentre os 56 participantes. Gabaritou a prova final de mais de 100 questões.
Caroline também concluiu com nota A+ um curso no Laboratório de Expressão Gênica da Universidade de Harvard. Recentemente soube que tirou a mesma nota máxima em um curso de Psicologia Clínica e Origens da Vida realizado com bolsa no Stanford Summer College Academy.
Antes da viagem em agosto, Caroline dará continuidade às atividades que vem desenvolvendo na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Na Universidade de Columbia, uma das mais prestigiadas do mundo, ela pretende se dedicar a pesquisas para compreensão e tratamento de doenças neurológicas e neuropsicológicas.
Sobre a possibilidade de voltar mais tarde para o Brasil, ela diz: "Gostaria de ajudar a difundir a formação em Neurociências no país e sensibilizar os governantes acerca da importância de se investir mais em pesquisa científica, algo essencial para o nosso desenvolvimento"
Christian Douglas Sales Garcia
Grinnell College, Quinnipiac University, Stony Brook University e Vassar College.
Cristian Douglas Sales Garcia, 17 anos, pensou pela primeira vez em aplicar para uma universidade fora do Brasil quando ainda estava no Ensino Fundamental II, influenciado por um amigo que já havia decidido estudar no exterior. “Ter alguém próximo a mim passando por isso aumentou o meu entusiasmo. Cada vez que pesquisava, encontrava mais razões para estudar fora do país, como a excelência acadêmica dos cursos, a convivência com pessoas diferentes e até a possibilidade de cursar disciplinas pelas quais eu me interesso, mas que não são diretamente ligadas à minha área de estudos”, diz.
Com o apoio da família, Cristian mudou para o Colégio Etapa em 2015, no primeiro ano do Ensino Médio, para se preparar para o application, como é chamado o processo de seleção para as universidades internacionais. “No Etapa eu tive todo o apoio acadêmico, psicológico e a orientação do Setor Internacional, que foi decisiva nesse processo”, afirma.
A aptidão natural de Cristian para diferentes atividades foi um ponto forte no seu application. “As minhas disciplinas preferidas são as de Exatas: fiz aulas extracurriculares de Física, de Cálculo e de Robótica. Mas também adoro teatro – praticava no CRIA* e fora do Colégio. Também participei das aulas de Empreendedorismo e Finanças e integrei o time de vôlei. Fora do Etapa faço trabalhos voluntários”, conta.
Com interesses tão diversos, Cristian se candidatou a vagas em “Liberal Arts” – instituições em que o aluno tem a possibilidade de cursar matérias que não tenham relação direta com a área da graduação escolhida – e em universidades que ele acredita ter um currículo mais amplo. No final, foi aprovado na Grinnell College, Quinnipiac University, Stony Brook University e Vassar College.
Na Grinnell College, ele pretende fazer o programa de Pré-Engenharia. “Esse curso é um dos melhores meios de experimentar o ambiente de uma faculdade menor como ela que é mais focada em interdisciplinaridade, e de uma universidade que geralmente é maior e mais voltada para pesquisas como, por exemplo, Columbia. Na Grinnell, eu poderei fazer uma graduação em Biologia e, em seguida, me candidatar a transferência para uma instituição parceira como a Columbia University ou a Caltech, onde poderei cursar Engenharia, concluindo a graduação com um diploma de Bioengenharia”, explica.
Até o início das aulas em agosto, a expectativa de Cristian é aproveitar tudo o que a experiência promete. “Espero que o curso seja realmente inovador, pois esse foi um dos motivos pelo qual o escolhi. Além disso, eu pretendo utilizar bastante os laboratórios, associar prática à teoria, o que eu considero fundamental para um bom aproveitamento dos estudos”, comenta. Depois que concluir a graduação, ele tem planos de voltar para o Brasil e trabalhar com pesquisa na área de Biotecnologia.
*Capacitação para Resultados Internacionais em Artes (CRIA) é um projeto que envolve diversas atividades artísticas como escrita criativa, música, teatro, desenho e dança, para alunos que precisam montar um portfólio para aplicações internacionais.
Cintia Vieira Araújo
Georgia Institute of Technology; University of Texas at Austin; Purdue University; University of Washington; University of California - San Diego; University of California - Santa Barbara; Harvey Mudd College; e University of Southern California.
A estudante Cíntia Vieira de Araújo, 18 anos, moradora de Campinas, já coleciona uma série de aprovações em universidades americanas: Brown University; Georgia Institute of Technology; University of Texas at Austin; Purdue University; University of Washington; University of California at San Diego; Harvey Mudd College; e University of Southern California. A decisão sobre onde estudará só será tomada quando chegarem os resultados de todas as aplicações.
Cintia cursou todo o Ensino Médio no Colégio Etapa de Valinhos e conciliou o estudo regular e o processo de aplicação para universidades estrangeiras com a participação em olimpíadas de Astronomia e no Projeto Apole (Apoio Olímpico aos Estudantes), em que dava aulas de matemática para crianças de escolas públicas.
Entre o 1º e o 3º anos, desenvolveu um game e participou da criação do aplicativo Itspen, que coloca alunos em contato com outros alunos ou professores para tirar dúvidas. Ainda encontrou tempo para fazer atividades físicas regulares (corridas), praticar violino e ukulele, e realizar trabalhos nas áreas de fotografia e vídeo.
O desejo de estudar no exterior tem a ver com o seu gosto por diferentes áreas. Como queria cursar Ciência da Computação, mas também é apaixonada por Artes Visuais e Design, buscou instituições de ensino com grade curricular maleável, que permitissem combinar disciplinas de diferentes cursos.
Atualmente, Cintia reforça a preparação para estudar em uma faculdade americana com aulas online de cálculo em inglês. No futuro, pretende trabalhar com as suas duas maiores paixões: computação e imagem. "Quero trabalhar com computação gráfica e, quem sabe, criar a minha própria startup", afirma.
Diogo Correia Netto
Engenharia Elétrica no Massachusetts Institute of Technology (MIT)
Diogo Correia Netto, 18 anos, é natural de Sorocaba, interior de São Paulo, e iniciou os estudos no Colégio Etapa em 2015. Com o apoio do pai engenheiro e da mãe pedagoga, o jovem escolheu cursar o Ensino Médio no Etapa por conta da tradição do colégio em olimpíadas estudantis e em aprovações internacionais.
E a estratégia de Diogo, que pretende seguir a profissão do pai, deu certo. Além de ter conquistado diversas medalhas em competições nacionais e internacionais, ele foi aprovado em Early Action* para o curso de Engenharia Elétrica no Massachusetts Institute of Technology (MIT), uma das universidades com foco em ciência e tecnologia mais importantes do mundo. No Brasil, também foi aprovado no mesmo curso na disputada Universidade de São Paulo (USP).
“Desde os 12 anos, quando eu ouvi falar sobre o MIT pela primeira vez, estudar lá se tornou um sonho, por isso foi maravilhoso quando li a carta de aprovação”, conta Diogo. “O apoio do Etapa foi essencial e o Setor Internacional me ajudou em todas as fases do processo”, afirma.
Ao longo do Ensino Médio, Diogo participou de treinamentos para olimpíadas estudantis de diversas disciplinas - Matemática, Astronomia, Química, Biologia e Linguística - e alcançou bons resultados: medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Química, em 2015; medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Física, em 2015 e 2016; medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Linguística, em 2016; medalha de ouro na Olimpíada Paulista de Matemática, em 2016 e 2017. “Pode parecer desgastante estudar por muitas horas, mas o fato de eu gostar do que faço me fez encarar isso como um hobby”, destaca Diogo.
Mas a matéria preferida de Diogo é a Física que, segundo ele, “é a disciplina que permite entender a natureza usando uma fundamentação matemática bem forte”. E foi justamente na Física que Diogo teve os melhores resultados. O aluno do Etapa ganhou medalha de bronze na Olimpíada Internacional de Física (IPhO), que é considerada a competição de Física mais importante do mundo, em 2016; medalha de prata na Romanian Masters of Physics, também em 2016; medalha de ouro na 1ª edição Olimpíada Europeia de Física (EuPhO), em março deste de 2017; e medalha de ouro na IPhO 2017.
Apesar de estar acostumado com o pódio, Diogo destaca a medalha de ouro conquistada na última edição da IPhO como a mais importante da sua trajetória em olimpíadas, pois colaborou para o resultado inédito do Brasil na competição.
Para Diogo, participar de olimpíadas foi uma experiência muito interessante por várias razões: oportunidade de aprofundar o conhecimento em uma área de preferência, fazer novas amizades e viajar pelo mundo todo. “Já conheci Argentina, Romênia, Suíça, Liechtenstein, Estônia e Indonésia, fiz muito amigos e ainda me divirto estudando”, afirma.
Mesmo se dedicando bastante aos estudos, Diogo sempre procurou ter uma rotina equilibrada, o que ele acredita que o ajudou nas suas conquistas acadêmicas. Entre essas atividades estão a leitura, música e séries, como Game of Thrones, e os esportes - ele já fez muay thai, musculação e, atualmente, pratica natação.
Até o início das aulas no MIT, Diogo continua atuando como voluntário do Núcleo Olímpico de Incentivo ao Conhecimento (NOIC), iniciativa sem fins lucrativos que ajuda na preparação de outros estudantes para as olimpíadas científicas e estudantis, além dos vestibulares.*O Early Admission é um processo de admissão realizado exclusivamente pelas universidades americanas antes do período regular, geralmente no mês de novembro. São duas as modalidades de Early Admission: Early Decision, na qual o aluno se compromete a efetuar a matrícula caso seja admitido; e Early Action, em que é possível participar do processo de admissão de várias instituições sem se comprometer a efetuar a matrícula em uma delas.
Elisa Cordeiro Lopes
Boston University, University of Minnesota Twin Cities, Lehigh University e University of California San Diego
Elisa Cordeiro Lopes, 18 anos, filha de um empresário e de uma professora e dona de escola de música, encontrou um meio de conciliar a sua paixão pela ciência e pela música: fazer graduação nos Estados Unidos, onde as instituições de ensino superior valorizam jovens com diferentes interesses. Em breve, ela irá cursar Engenharia Biomédica na Boston University.
Formada em piano popular, violão popular e teclado; além de tocar violino, baixo e flauta doce, ela já pensou em seguir pelo caminho da música, mas percebeu que era um hobby. “Eu toco para mim, para me expressar e libertar os meus sentimentos”, explica.
Com o apoio da família, Elisa conta que escolheu cursar o Ensino Médio no Colégio Etapa por causa das oportunidades que a instituição oferecia e ela não se arrepende. “Me inscrevi em várias atividades extracurriculares oferecidas pelo Colégio, participei e fui premiada em Olimpíadas de Matemática, como a Canguru e a OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), fiz aulas de francês, física, dança e coral. E, apesar do meu foco não ser a participação em competições estudantis, foi nas aulas preparatórias para as Olimpíadas de Neurociências que eu me apaixonei por esse assunto”, conta.
Depois dessa descoberta e de decidir que queria cursar Engenharia Biomédica, só faltava confirmar o interesse por fazer uma graduação no exterior. “Meu pai sempre falou sobre como gostaria de ter estudado em outro país e não conseguiu, enquanto eu negava essa possibilidade por medo de estar realizando o sonho dele e não o meu. Só no início de 2017, após fazer um intercâmbio de um mês no Canadá, eu percebi que teria muito mais oportunidades se estudasse em outro país”, explica.
Como Elisa já estava no 3º ano do Ensino Médio quando decidiu fazer a graduação no exterior, precisou recuperar o tempo perdido. “O Setor Internacional do Etapa me deu todo o apoio: participei de muitas palestras, pesquisei sobre as instituições que oferecem o curso de Engenharia Biomédica e fiz todo processo de aplicação para as universidades internacionais em apenas um ano”, lembra. “Mas eu recomendo que quem tem essa mesma meta comece a se preparar logo no primeiro ano do Ensino Médio”, diz.
“Eu estava bem ansiosa e não via a hora de chegar as respostas das universidades. Quando abri o arquivo e vi que a primeira palavra era "Congratulations", eu queria pular e abraçar todo mundo que via pela frente. Senti que todas as coisas no mundo poderiam ser alcançadas com esforço, que os sonhos se tornam realidade”, relembra.
No futuro, Elisa pretende utilizar todo seu conhecimento para ajudar a prolongar a vida humana. “Eu não sei se vou realizar isso fazendo máquinas, pesquisando, criando softwares ou até abrindo uma empresa. Por enquanto, voltar para o Brasil não está nos meus planos, pois não vejo muitas oportunidades de trabalho para mim em comparação com outros países”, garante.
Enquanto espera o início das aulas em setembro, nos Estados Unidos, Elisa dá aulas de piano, teclado e musicalização infantil, além de seguir estudando Cálculo, Neurociência e a linguagem de programação “Python” por conta própria.
Enrico Maretti Degrande
Indiana University e na University of Richmond
Enrico Maretti Degrande, 18 anos, decidiu ainda no 9º ano do Ensino Fundamental II que queria estudar fora do Brasil. Isso aconteceu após sua irmã mais velha ser aceita no curso de Arquitetura da The University of British Columbia (UBC), em Vancouver, no Canadá. “Ela me mostrou que era possível!”, afirma ele.
“Eu também me surpreendi com o sistema de educação das faculdades nos EUA, que permitem aprender um pouco de tudo, justamente porque eu gosto de disciplinas bem diferentes como Física, História, Geografia e Artes”, explica Enrico, que pretende se graduar em Business na University of Richmond e cursar algumas matérias ligadas às artes.
Natural de Jundiaí (SP), Enrico escolheu cursar o Ensino Médio no Colégio Etapa de Valinhos por considerar que é a escola da região que oferece o melhor suporte para quem deseja ingressar em uma universidade fora do país. “O Setor Internacional do Colégio foi muito importante para a minha aprovação”, diz.
Entre as conquistas acadêmicas que o ajudaram a ser aprovado na Indiana University e na University of Richmond, ambas nos Estados Unidos, Enrico menciona a sua participação em olimpíadas estudantis regionais e nacionais de Física, Astronomia, Matemática e História do Brasil, nas quais foi premiado com medalhas de ouro e prata, além de menção honrosa.
Segundo ele, outras atividades que contaram pontos no seu application1 foram as simulações do Etapa Model United Nations (EMUN) - em que os alunos simulam reuniões dos comitês da Organização das Nações Unidas, e o projeto voluntário Apoio Olímpico ao Estudante (APOLE), no qual ele teve a oportunidade de ajudar na preparação de jovens de escolas públicas para competições estudantis.
“A participação nas discussões sobre temas relevantes durante as simulações do EMUN e as aulas para os estudantes atendidos pelo APOLE ajudaram, principalmente, na formação do meu senso crítico. Com isso, eu aprendi a olhar para os problemas de outras pessoas e a me colocar no lugar delas. Também ganhei muito mais conhecimento para escrever as essays2”, conta Enrico, que também foi aprovado em Direito na Universidade de São Paulo (USP) e em Administração na Universidade de Brasília (UNB).
Depois que concluir a graduação, Enrico planeja ficar nos Estados Unidos e trabalhar no setor de finanças de empresas cinematográficas, mais especificamente com gestão de pessoas. “O cinema brasileiro não tem a força do norte-americano, então não tenho pretensões de voltar para o Brasil. Também planejo fazer uma pós-graduação nos EUA”.
1 - Application: processo de seleção para as universidades internacionais;
2 - Essays: redações obrigatórias no processo seletivo das universidades norte-americanas.
Lara Franciulli Teodoro de Souza
Dartmouth University, na Duke College e na Stanford University
Lara Franciulli Teodoro de Souza, 18 anos, iniciou os estudos no Colégio Etapa em 2015, ainda no Ensino Fundamental II, após conquistar uma bolsa de estudos no Desafio Etapa. Com o apoio da mãe, professora de Matemática, e do pai, Revisor Publicitário, a jovem decidiu estudar no Etapa por conta da tradição do colégio em olimpíadas estudantis e em aprovações internacionais. “Como eu participava dos treinos dos Polos Olímpicos de Treinamento Intensivo - POTI¹, sabia o quanto o Etapa oferecia uma preparação forte”, conta.
E foi no Etapa que Lara começou a considerar seriamente a ideia de estudar no exterior. “Muitos amigos da equipe olímpica estavam produzindo o currículo para o application² e eu também comecei a considerar a possibilidade de me candidatar a uma vaga numa universidade fora do país. Participei das palestras e das orientações do Setor Internacional e, à medida que conheci as universidades e a excelência acadêmica dos cursos, não tive dúvidas de que era isso o que eu queria”, relembra Lara.
A afinidade com as disciplinas de exatas rendeu a ela dez medalhas em competições estudantis, mas a participação nas olimpíadas de Informática foi determinante para que Lara descobrisse a sua verdadeira vocação e optasse pelo curso de Ciência de Computação. “Quando aprendi a programar, a identificação foi imediata. Comecei a participar de eventos relacionados à programação e conheci muitas mulheres bem-sucedidas na área, que me inspiraram e me motivaram a seguir em frente”, diz.
Fora do Etapa, Lara gosta de estar na companhia dos amigos, assistir às suas séries preferidas e se dedicar ao voluntariado, especialmente ao projeto “Juntos Somos Um”, que ela fundou com a mãe para incentivar o exercício da cidadania em regiões carentes e promover o acesso das crianças à educação e à cultura.
“O voluntariado mudou a minha vida, pois por meio dele eu reconheci o meu papel na transformação da sociedade. O trabalho social também foi decisivo para que eu optasse por uma graduação interdisciplinar: além de cursar Ciência da Computação, eu pretendo estudar temas como Questões de Gênero, Ciência Política e Educação para continuar gerando mudanças positivas na sociedade”, destaca.
Enquanto aguarda o início das aulas na Stanford University em agosto de 2019, Lara faz planos para quando concluir a graduação. “Quero trabalhar alguns anos como programadora e, depois que adquirir experiência, pretendo fundar uma empresa de tecnologia para melhorar a educação pública brasileira”, revela. ¹Os Polos Olímpicos de Treinamento Intensivo (POTI) fazem parte de um projeto do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que tem o objetivo de melhorar o desempenho dos estudantes em competições olímpicas de Matemática. No POTI, as escolas voluntárias, como o Colégio Etapa, financiam o treinamento dos competidores e oferecem a estrutura necessária para o desenvolvimento acadêmico dos participantes.
²Application: processo de seleção para as universidades internacionais.
Gabriel Moraes
Emerson College; Ithaca College e Columbia College Chicago
Gabriel Moraes, de 17 anos, entrou no Colégio Etapa no 1º ano do Ensino Médio achando que era o melhor caminho para ser aprovado depois no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Sempre teve facilidade com as matérias como Física e Matemática, e, no piloto automático, mirou os cursos universitários da área de exatas.
No entanto, ao frequentar as atividades extracurriculares oferecidas pelo Etapa - principalmente Estudos Narrativos, Clube de Cinema, Cria e Emun, percebeu que a realização profissional não estava ligada necessariamente à facilidade que tinha em determinadas disciplinas.
Ele diz que, no 1º ano, foi de Relações Internacionais à Economia; no 2º, de Psicologia à Filosofia; e no 3º, finalmente "tomou coragem" para assumir que Cinema era mesmo a sua paixão. Decidida a carreira, resolveu aplicar para faculdades dos EUA, onde, segundo ele, há mais incentivos profissionais e investimentos na área.
Foi aprovado na Columbia College Chicago, para onde vai em agosto, e em mais duas faculdades (Ithaca College e Emerson College). Para se candidatar a essas instituições, desenvolveu um curta-metragem.
Enquanto o ano letivo nos EUA não começa, está cursando Letras na USP e aproveitando sua facilidade com exatas para dar aulas voluntárias de Matemática em uma escola da rede pública.
Giancarlo Pereira
Columbia University, University of Colorado, Carleton College, Reed College e University of British Columbia
Giancarlo Pereira, 18 anos, aprovado em cinco faculdades nos EUA e na USP, quer ser pesquisador e atuar em missões espaciais. "Escolhi estudar no exterior porque as melhores oportunidades para quem quer se dedicar aos estudos avançados de Física estão nos EUA", conta.
Gian, como é chamado pelos colegas, entrou no Colégio Etapa em 2014, em busca de um Ensino Médio "mais forte e de aulas preparatórias para olimpíadas científicas.
Segundo o estudante, no Etapa os alunos são incentivados a experimentar diversas atividades extracurriculares, o que ajuda na definição da carreira e na escolha da universidade.
Logo no 1º ano, participou de olimpíadas de Física e Astronomia, e ao longo do Ensino Médio conquistou medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia em 2014 e 2016; na Olimpíada Paulista de Física em 2015 (ficando em 3º lugar); e na Olimpíada Brasileira de Física em 2016.
No entanto, o prêmio de que mais se orgulha é o 1º lugar na seletiva da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica em 2016, que lhe valeu uma viagem para conhecer o Observatório Europeu do Sul, no deserto do Atacama, onde está um dos maiores telescópios do mundo.
Além das olimpíadas, Giancarlo participou do Emun (Etapa Model United Nations) e integrou ações voluntárias, como o projeto Vontade Olímpica de Aprender (VOA), voltado para alunos de escolas públicas.
"Passar o dia todo no Colégio, ora tendo as aulas normais, ora estudando para as olimpíadas de Física e Astronomia era cansativo, mas muito prazeroso. Foi essencial para eu me encontrar e decidir que queria estudar Física na universidade", afirma.
Giovanna Curi Canonico Chioro
Embry-Riddle Aeronautical University, Florida Institute of Technology (FloridaTech), Syracuse University e University of Bristol.
Se o sonho de ser astronauta pode parecer distante da maioria das pessoas, para Giovanna Curi Canônico Chioro, 18 anos, isso está um pouco mais perto de se tornar realidade. A jovem foi aprovada no curso de Engenharia Aeroespacial nas instituições: Florida Institute of Technology (FloridaTech), Syracuse University, University of Bristol e Embry-Riddle Aeronautical University – para onde irá em breve.
Filha de um engenheiro elétrico e de uma enfermeira, ela conta que esse sonho reacende toda vez que olha para o céu. “Desde pequena eu tenho uma curiosidade muito grande sobre tudo o que existe no universo e isso me move, me faz trabalhar, usar as minhas invenções e realizar os meus projetos”, conta.
E o sonho de trabalhar na NASA – agência do Governo Federal dos Estados Unidos responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial – era tão grande que fez com que ela mudasse de colégio no final do Ensino Fundamental.
“Eu procurava uma escola que me desafiasse e proporcionasse uma preparação acadêmica mais sólida. Além disso, quanto mais eu pesquisava sobre o curso, mais ficava evidente que as melhores oportunidades de pesquisa e trabalho estavam fora do Brasil. Então eu percebi que precisava de uma estrutura como a do Setor Internacional do Etapa para me preparar para a graduação nos Estados Unidos”, explica.
Para isso, a futura astronauta se dedicou ao estudo de todas as disciplinas da grade curricular obrigatória, ao curso de alemão e às aulas preparatórias para as Olimpíadas de Física, Matemática, Astronomia e Robótica, o que a levou a conquistar a medalha de prata na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), em 2016, e na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), em 2017.
Também foi no Etapa que Giovanna teve a oportunidade de participar do Projeto Garátea-E, da Escola de Engenharia da USP de São Carlos, que levou experimentos de jovens estudantes de diversas escolas até a estratosfera terrestre dentro de um balão meteorológico.
Nos poucos meses que antecedem a sua mudança para os Estados Unidos, Giovanna tem planos de relaxar, fazer as aulas para tirar a carteira de habilitação e praticar atividade física. “Não há palavras para descrever a sensação de ler a carta de aprovação de uma universidade muito desejada. Você apenas pensa que todo o esforço valeu a pena”, comenta.
“Estou muito ansiosa para começar a faculdade. A Embry-Riddle tem um campus bem estruturado, com muitos alunos internacionais, o que contribui para a diversidade, além de uma política de incentivo à presença de mulheres na Engenharia, o que achei muito interessante e pertinente. Isso sem falar nos muitos clubes e nas atividades extracurriculares dos quais eu poderei participar”, conta. Após concluir os estudos, Giovanna pretende continuar nos Estados Unidos, exercendo a profissão de engenheira aeroespacial e, depois, cursando uma pós-graduação.
Guilherme Leal Cardoso Pita
University of British Columbia e na University of Toronto
Guilherme Leal Cardoso Pita, 17 anos, chegou ao Colégio Etapa em 2016, após conquistar uma bolsa de estudos no Desafio Etapa para cursar o Ensino Médio. “O Etapa foi essencial para que eu fosse aprovado fora do país. Primeiro, porque eu só comecei a cogitar seriamente essa possibilidade por conta do Colégio. Segundo, porque estudar em uma escola que está cheia de pessoas que querem realizar o melhor, sobretudo academicamente, é um grande incentivo. E as faculdades internacionais querem os melhores estudantes”, conta.
“O Setor Internacional do Etapa foi fundamental para a minha aprovação: desde as orientações sobre o processo de application1 até as palestras de universidades internacionais, nas quais eu conheci melhor as instituições que me interessavam”, relembra Guilherme, que foi aceito no curso de Engenharia da University of British Columbia e da University of Toronto, ambas no Canadá. Além disso, Guilherme foi aprovado no curso de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).
Enquanto cursou o Ensino Médio no Etapa, Guilherme aproveitou para construir uma trajetória vitoriosa em competições científicas, o que também colaborou para o sucesso do seu application e do vestibular no Brasil: na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), conquistou duas medalhas de ouro (2017 e 2018) e uma de prata (2016). Enquanto na Olimpíada Brasileira de Física (OBF), conquistou uma medalha de prata (2017) e duas menções honrosas (2016 e 2018).
Já na Olimpíada Paulista de Física (OPF), Guilherme conquistou uma medalha de prata (2018) e, por fim, na Olimpíada Brasileira de Economia (OBECON), conquistou uma medalha de ouro (2018). “Compreendi com facilidade os temas da OBECON, pois um dos meus hobbies é estudar Economia, em especial, a atual conjuntura econômica”, explica.
Fora do ambiente escolar, Guilherme concilia o tempo entre a natação, esporte que pratica desde os três anos de idade, e o trabalho voluntário dentro do Hospital das Clínicas. “O English&Care foi criado por mim com a intenção de ensinar inglês para as crianças que precisam fazer hemodiálise, pois elas passam muito tempo no hospital e têm baixa frequência escolar devido ao tratamento”, conta.
“Espero que o aprendizado do inglês seja um incentivo para essas crianças continuarem estudando, além de uma ferramenta que desperte o interesse por outros assuntos, permitindo que elas se integrem ao mundo de hoje”, diz Guilherme. O English&Care completa dois anos em 2019 e o aluno promete mantê-lo em funcionamento durante o período da graduação no exterior. “A ideia é expandir o projeto. Estamos recrutando alunos dentro do Etapa para ministrarem aulas de programação, ciências, música e dança e teremos um curso de finanças para os pais dos pacientes”, revela.
Enquanto aguarda o início das aulas na University of Toronto no segundo semestre de 2019, Guilherme já faz planos para quando concluir a graduação. “Pretendo criar uma empresa de tecnologia voltada para o setor de educação para ampliar o acesso das crianças ao ensino e melhorar o atual sistema educacional”, conta. 1Application: processo de seleção para as universidades internacionais.
Isabella Villa Real Seabra
Barnard College, Newcastle University, Northeastern University e University of York
Isabella Villa Real Seabra, 17 anos, decidiu estudar no exterior enquanto ainda cursava o Ensino Fundamental, motivada principalmente pela vontade de viajar, de conhecer novas culturas e de trabalhar com pesquisa. “Por isso eu mudei para o Etapa no Ensino Médio. Aqui, eu tive a base acadêmica, o acesso às atividades extracurriculares, a orientação necessária e o apoio nas tomadas de decisão, além de ter sido beneficiada pelo reconhecimento que o colégio possui fora do Brasil”, relembra.
Enquanto se preparava para estudar no exterior, Isabella percebeu que era necessário se identificar com a instituição de ensino, então se dedicou a conhecer melhor as universidades. Depois que soube o resultado das aprovações internacionais, ela escolheu a Barnard College, que é uma faculdade só para mulheres.
“O apoio que a Barnard dá para as alunas nas áreas de pesquisa científica, bem-estar e ativismo relacionado com questões de gênero e de assuntos sociais foi decisivo para mim. A faculdade ainda possui uma parceria com a Columbia University, que permite que eu tenha acesso às aulas, cursos e oportunidades das duas instituições”, conta.
Mas Isabella conquistou mais que uma vaga na Barnard College, ela também foi a única aluna internacional aprovada no Science Pathway Scholars Program, que visa apoiar jovens talentosas e que demonstram grande interesse em Biologia, Química e Ciências Ambientais, Física, Astronomia ou Neurociência. Com isso, ela poderá participar do desenvolvimento de pesquisas durante os quatro anos da faculdade.
Para Isabella, além de boas notas, é fundamental que o estudante mostre a sua personalidade para ser aprovado no exterior, já que os processos de seleção geralmente levam em conta todo o currículo. “Acredito que a minha ida para Fiji, em 2017, foi decisiva para a aprovação. Lá eu realizei um trabalho voluntário com alunos do Ensino Médio num projeto que tinha o objetivo de identificar os impactos do aquecimento global em recifes de coral”, afirma.
Na Barnard College, Isabella pretende aproveitar o fato da faculdade ser uma “liberal arts” – tipo de instituição em que os alunos podem cursar disciplinas bastante diferentes entre si. “Eu quero cursar Biologia e Antropologia Médica, seguir carreira acadêmica e realizar pesquisas nas duas áreas. Tenho dois sonhos: trabalhar no Broad Institute - instituição não governamental que tem como parceiros o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e a Harvard University - e participar de uma pesquisa em Biologia Marinha, como aquelas expedições que vão para o Alaska ou para a região costeira do Mediterrâneo, onde existe um santuário de tartarugas”, conclui.
Isadora Akemi Okoda Oshiro Bugan
University of Rochester
A aluna Isadora Akemi Okoda Oshiro Bugan, 17 anos, iniciou os estudos no Colégio Etapa em 2011, no 6º ano do Ensino Fundamental, em busca de uma escola mais desafiadora e que oferecesse mais oportunidades de desenvolvimento acadêmico. “As aulas extracurriculares de Estudos Humanísticos, em particular, me fizeram perceber as disciplinas de Humanas como ciências e a explorar diversas áreas, como Sociologia e Etnografia, o que ajudou no processo de escolha do curso de graduação”, relembra Isadora, que irá cursar Antropologia na University of Rochester, nos Estados Unidos.
Também foi no Etapa que Isadora decidiu estudar fora do Brasil. “Durante uma aula de Português do professor Luiz Carlos Dias, no 8º ano, ele comentou sobre alguns alunos que iriam estudar nos Estados Unidos e as vantagens dessa oportunidade. Depois disso, comecei a pesquisar sobre o assunto e fiquei muito empolgada com a possibilidade de ter uma experiência acadêmica mais abrangente, tanto pela flexibilidade na escolha das disciplinas quanto pelo contato com pessoas de diversos locais do mundo”, conta.
Isadora passou a contar com o apoio do Setor Internacional. “Isso foi fundamental no meu application*, pois tive toda a orientação que precisava”, resume. De todas as dicas que recebeu durante essa fase, Isadora destaca uma delas. “Eles me falaram sobre o fit, que é o quanto a sua personalidade combina com a faculdade, por isso escolhi disputar uma vaga nas universidades com as quais eu me identificava academicamente, com a filosofia de ensino e com o clima social. Assim, eu poderei explorar vários interesses e aprender não só com livros e professores, mas também convivendo com os meus colegas”, explica.
No momento em que recebeu a carta de aceitação da University of Rochester, Isadora lembra que ficou em choque. “Depois, passei a sentir que todo o esforço e dedicação dos últimos cinco anos valeram a pena”. Ela também foi aprovada em Jornalismo na Universidade de Brasília (UNB) e em Economia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Enquanto aguarda o início das aulas em agosto, Isadora ajuda outros alunos do Colégio Etapa que estão se preparando para o processo seletivo de universidades internacionais, coloca as leituras em dia e aproveita ao máximo o tempo com a família e com os amigos antes de embarcar para os Estados Unidos.
* Application: processo de seleção para as universidades internacionais.
Isadora Costa
University of British Columbia e Alberta University
Os interesses diversificados da jovem Isadora Costa, de 18 anos, por esportes, artes e ciências exatas a levaram a optar por cursar a graduação na The University of British Columbia, no Canadá.
Ela conta que sempre gostou de exatas e sabia que ia cursar Engenharia. Junto com os pais, procurou um Colégio mais forte e entrou no Etapa no 7º ano. "No Etapa, aprendi a me organizar para ter tempo de conciliar estudos, que eram bem puxados, com minhas atividades de lazer", afirma.
Além do ensino regular, a estudante sempre praticou esportes como natação e tecido acrobático. Ela ainda se orgulha de ter unido a produção de mosaicos (que faz por hobby) com o trabalho voluntário que realiza junto a uma ONG.
"Criei um projeto para preencher uma parede inteira com um mosaico. Dividi a parede em 80 pedaços e anunciei na internet. Pessoas de várias partes do Brasil e do mundo enviaram mosaicos para compor o projeto", conta.
O interesse por diferentes áreas fez com a estudante optasse por aplicar para universidades internacionais. Acabou trocando a opção das universidades nos Estados Unidos pelas do Canadá após uma visita, em 2016, quando se apaixonou pelo país.
Ela considera a aplicação nas instituições do Canadá mais simples do que nas norte-americanas, porque é aceita a nota do Enem em conjunto com redações e prova de proficiência de inglês. Outro ponto positivo citado por ela é a possibilidade de escolher a grade de horários entre manhã, tarde e noite, encaixando outras atividades como trabalho e lazer, por exemplo.
Isadora vai cursar Engenharia Mecânica, mas não descarta a possibilidade de fazer outras disciplinas. "Gosto dessa liberdade que as universidades internacionais oferecem. Tenho como objetivo ser uma grande engenheira e atuar em missões espaciais e em projetos humanitários ao longo do mundo, mas também gosto da possibilidade poder fazer cursos de Biotecnologia e até de Artes, por exemplo", diz.
João Cesar Campos Vargas
Massachussets Institute of Technology; Dartmouth College; Princeton University; Yale University; e Reed College
Nascido na pequena Passa Tempo, em Minas Gerais, o ex-aluno do Colégio Etapa João César Campos Vargas, de 18 anos, foi aprovado em três universidades sempre apontadas pelos rankings dentre as melhores do mundo: Princeton, Massachusetts Institute of Technology (MIT) e Yale.
João estudará Matemática nos EUA. "Quero me tornar um pesquisador na área, mas também gosto de dar aulas", diz. Antes de embarcar, em agosto, ele alternará os papéis de aluno e professor - treinando para representar, pela terceira vez, o Brasil na Olimpíada Internacional de Matemática (IMO), em julho, e preparando outros alunos do Etapa para encarar as olimpíadas nacionais e internacionais da disciplina.
Por conta das olimpíadas de Matemática, o jovem já conheceu vários países. Em 2015, foi bronze na IMO realizada na Tailândia, e no ano seguinte, na mesma competição, em Hong Kong, conseguiu uma medalha de prata. Se a evolução no tipo de medalha continuar e ele garantir mais uma vez presença na equipe brasileira, o ouro terá um gosto especial, por ser em casa. Em 2017, a IMO acontecerá pela primeira vez no Brasil, no Rio de Janeiro.
A família de João ainda mora em Passa Tempo. O pai é trabalhador rural aposentado e a mãe é professora de História na escola estadual onde o jovem fez todo o Ensino Fundamental. "Vejo a ida para os EUA como um terceiro passo. O segundo foi quando vim para São Paulo, a fim de estudar no Etapa, que já conhecia bem em virtude dos treinamentos olímpicos. O Colégio me deu a base de que precisava para conseguir a admissão. Se ficasse em Minas, acho que teria muito mais dificuldade para aplicar", reconhece.
E o primeiro passo? Foi dado no 6º ano do Ensino Fundamental, quando ele fez a prova da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Por causa da medalha conquistada, João foi convidado para fazer, no ano seguinte, o Programa de Iniciação Científica (PIC) da Obmep, que, segundo ele, foi o grande "despertador" da paixão pela Matemática. Na sequência, foi selecionado para outro programa da Obmep, hoje extinto, que preparava os alunos para competições internacionais. Estava aberto o caminho para as conquistas maiores.
Além das medalhas na IMO (em 2015 e 2016) e em outras competições internacionais, João conquistou cinco medalhas de ouro na Obmep e duas (também de ouro) na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) - mais antiga e tradicional olimpíada científica brasileira, que seleciona os estudantes para representar o Brasil nas competições internacionais de Matemática.
Júlia Alexsandra Galiza Soares
Columbia University
Julia Alexsandra Galiza Soares, 17 anos, chegou ao Colégio Etapa em 2016, após conquistar uma bolsa de estudos para cursar o Ensino Médio. “Já no primeiro ano de Etapa, eu comecei a me preparar para as competições científicas e me interessei de imediato pelo conteúdo da área de Biológicas. Esses treinamentos e o contato com a bibliografia de outros países foram determinantes para que eu decidisse estudar no exterior”, diz a aluna, que foi aprovada no curso de Neurociências da Columbia University.
Além da satisfação de ter sido aprovada, Julia também foi convidada por Columbia para integrar o Kluge Scholar Program, grupo que reúne os estudantes mais talentosos da universidade. O currículo dela, produzido para o processo de application1, foi um dos que se destacaram-se entre os mais de 42 mil estudantes do mundo todo que se candidataram a uma vaga na Columbia University.
“A equipe do Setor Internacional me ajudou a construir um material atrativo para as universidades e me motivou nos momentos difíceis, em que eu precisei conciliar muitas atividades”, relembra Julia. “Além disso, criamos uma rede de apoio entre os próprios alunos, que nos ajudou a perseguir os nossos sonhos e fortaleceu a amizade”, conta.
Julia descreve-se como uma pessoa inquieta, que está sempre em busca de respostas para as questões do mundo. “A complexidade da Biologia e da Neurociência me fascina, então eu sempre participava dos plantões de dúvidas e das aulas especiais dessas disciplinas”, conta. A dedicação lhe rendeu uma medalha de prata na Olimpíada Brasileira de Neurociências (2018), medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Biologia (2018) e medalha de bronze na Olimpíada Internacional de Biologia (2018).
Interessada em socializar com outros alunos e aliviar a tensão típica do último ano do Ensino Médio, Julia também participou dos Clubes de Debate, de Cinema e de Leitura; do Grupo Vocal, do Coral Etapa e do Basquete - que são algumas das 40 atividades extracurriculares que o Colégio Etapa oferece. Fora da escola, ela também praticava o yoga e o parkour, atividade em que o praticante é estimulado a superar obstáculos apenas com a força do corpo.
Enquanto aguarda o início das aulas em Columbia, no segundo semestre de 2019, Julia faz planos para o futuro. “Pretendo voltar ao Brasil para trabalhar em defesa da educação, pois foi por meio dela que eu consegui realizar os meus sonhos”, revela. 1Application: processo de seleção para as universidades internacionais.
Júlia Sachs Negreiros Vicente
Wharton School of Business da University of Pennsylvania (UPenn)
A estudante Julia Sachs, de 16 anos, foi aprovada para um dos mais renomados cursos de Negócios dos Estados Unidos, a Wharton School of Business da Universidade da Pensilvânia (UPenn). Lá, pretende se graduar em Economia e se especializar em áreas complementares como Impacto e Responsabilidade Social, Marketing, Finanças, dentre outras.
Ela optou por estudar no exterior pela possibilidade de conciliar os estudos de "Business" com outras áreas de seu interesse, como Relações Internacionais e Computação. Outro ponto que a atraiu na Wharton foi o incentivo à prática em projetos de consultoria, liderança e gerenciamento de pessoas, desde o primeiro ano da graduação.
Julia cursou o Ensino Médio no Colégio Etapa de Valinhos e se preparou para olimpíadas de Astronomia e Química (conseguindo medalha de prata em ambas). Para se divertir, também praticava sapateado, tendo conquistado prêmios em competições de dança na região de Campinas, onde morou até o ano passado.
Dedicou-se, ainda, à participação no EMUN (Etapa Model United Nations), atividade do Colégio Etapa na qual os alunos fazem simulações de debates de temas específicos à semelhança do que acontece na ONU.
Conseguiu uma menção honrosa no São Paulo Model United Nations e foi premiada como Melhor Delegada e Melhor Oradora do Harvard Model Congress Latin America.
Até o início das aulas em Wharton, no segundo semestre, Julia pretende continuar praticando dança e yoga, e dará continuidade aos seus estudos de alemão. Ela diz que também quer continuar a participar das atividades do EMUN.