O SIMULA ETAPA é uma atividade voltada à ampliação da visão do aluno sobre temas contemporâneos ou de importância histórica, por meio da simulação de reuniões nos moldes dos comitês da ONU – Organização das Nações Unidas – ou, ainda, de outras organizações internacionais, nacionais ou regionais.

A partir da exploração de temas de diversas áreas, como Economia, Direito, Saúde e a própria Diplomacia, o aluno é levado a desenvolver a oratória, a cordialidade, a cooperação e o pensamento crítico-analítico. Nesse sentido, o contato com outras culturas e outros contextos sociais, econômicos e políticos proporciona ao aluno uma conscientização como cidadão e agente de seu tempo.

O Simula Etapa tem suas origens no EMUN (Etapa Model United Nations), um projeto idealizado e realizado desde 2011 pelos alunos do Ensino Médio do Colégio Etapa e, desde 2016, ele se concretizou como evento oficial interno e para redes parceiras.

O EMUN (Etapa Model United Nations) é o grupo responsável pela organização do Simula Etapa. Criado e mantido desde 2012 pelos alunos do Ensino Médio, com sessões semanais de simulação dentro do próprio Colégio Etapa, e tem participado de grandes encontros de simulação no Brasil e nos Estados Unidos, tal como o Harvard Model United Nations, um dos mais concorridos do mundo.

Vivian Felicio Guedes Garcia da Silveira
Secretária Geral
Vivian Felicio Guedes Garcia da Silveira estuda no Curso Etapa com o intuito de ingressar em Direito na universidade. Seu primeiro contato com o mundo das simulações ocorreu em 2020, mas foi só em 2021, no primeiro ano do Ensino Médio no Etapa da Vila Mascote, que entrou para o Emun, permanecendo até se formar. No Simula Etapa, participou de quatro edições, sendo três como delegada e, em 2024, como diretora do comitê Tribunal Penal Internacional, abordando o Genocídio em Ruanda. Atualmente, como Secretária Geral da 10ª edição do Simula Etapa, Vivian espera compartilhar sua experiência e seu amor por simulações, destacando o poder do diálogo, da diplomacia e, acima de tudo, a importância da manutenção das instituições internacionais no cenário atual.

Angelica Zaneti Saegusa
Secretária Acadêmica
Angelica Zaneti Saegusa é aluna de Direito na Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas. Sua trajetória no Emun começou em 2021, no primeiro ano do Ensino Médio, e seguiu até sua formatura. Participou do Simula Etapa por cinco anos, sendo quatro como delegada. Em 2024, assumiu o papel de diretora do comitê UNODC, conduzido em inglês e abordando os enforced disappearances (desaparecimentos forçados). Agora, como Secretária, espera transmitir aos participantes da 10ª edição do Simula Etapa o mesmo entusiasmo e a mesma paixão que a conquistaram desde sua primeira participação em 2020. Para ela, a experiência vai além do aprendizado e do pensamento crítico: trata-se de um espaço para debates respeitosos, reflexões profundas e compreensão do Direito Internacional não apenas como ferramenta jurídica, mas como instrumento que tanto desafia quanto perpetua as dinâmicas de poder no cenário global.

Luana Tavares Fariello
Secretária Acadêmica
Amante do mundo jurídico, Luana Tavares Fariello é estudante de Direito na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Durante sua trajetória acadêmica, sempre demonstrou paixão e interesse pelo direito e pelas ciências sociais. Ao ingressar no Colégio Etapa, direcionou seu foco para participar do Emun em 2022, aprofundando seus conhecimentos em relações internacionais e diplomacia. No Simula Etapa, participou de três edições: duas como delegada, representando países e defendendo posições com fervor, e, em 2024, como diretora do Gabinete Histórico "A Queda do Império Asteca", liderando discussões complexas sobre eventos históricos. Sua dedicação às simulações sempre a motivou a se entregar completamente, aprimorando habilidades de negociação e oratória. Atualmente, como Secretária Acadêmica da 10ª edição do Simula Etapa, Luana almeja criar um ambiente seguro e acolhedor para os delegados, compartilhando seu amor pela diplomacia, pelo diálogo e pelo debate. Para ela, essas experiências enriquecem tanto a vida pessoal quanto a profissional dos alunos, incentivando o desenvolvimento do pensamento crítico e da empatia.

Luísa Senas Bonfadini Araujo
Secretária Acadêmica
Estudante de Medicina Veterinária na Universidade de São Paulo, Luísa Senas B. Araujo se formou no Colégio Etapa Vila Mariana em 2022. Sua trajetória nas simulações se iniciou em 2020, por meio do Emun, atividade que frequentou assiduamente durante todos os anos do Ensino Médio. Como delegada, participou de múltiplas simulações externas, incluindo duas simulações internacionais, nas quais recebeu menções honrosas por seu desempenho. No Simula Etapa, participou como delegada por três anos e como diretora por dois, liderando os comitês de Organização dos Estados Americanos em que abordou “Os Desafios da Liberação de Jogos de Azar e Seus Impactos Psicossociais” e de União Africana discutindo sobre “As Implicações do Neocolonialismo para o Continente Africano na Contemporaneidade”. Hoje, como Secretária Acadêmica, Senas deseja transmitir sua paixão por simulações, bem como cultivar um ambiente seguro, confortável, educativo e divertido para que todos os participantes da 10ª edição do Simula Etapa possam desenvolver habilidades de liderança, cooperatividade, diplomacia, resolução de problemas e oratória.

Daniel Venturoso Schmitt
Secretário Administrativo
Daniel Venturoso Schmitt cursa Oceanografia na Universidade de São Paulo (USP). Desde criança é apaixonado pelos mares e, de maneira inesperada, acabou “sendo levado pela correnteza” para o maravilhoso mundo das simulações da ONU, atividade que pratica desde 2019. Ao longo dos anos, teve experiências enriquecedoras na área, incluindo o cargo de diretor do TPI do “Genocídio Ruandês” no Simula Etapa em 2024. Especialmente agora, como Secretário, Daniel busca trazer ao evento uma visão de mundo inovadora, proporcionando aos delegados momentos incríveis durante a tão especial 10ª edição do Simula Etapa. Seu principal intuito como Secretário é ajudar os alunos a formular pensamento crítico e lógico, que, no futuro, irá consolidar um cidadão global consciente do impacto de suas ações na sociedade e no planeta. Por fim, ele deseja a todos um ótimo evento, que deixe sua marca na história do Colégio Etapa e, principalmente, na memória afetiva dos delegados.

Prezados Diretores e Delegados,

Bem-vindos à 10ª edição do Simula Etapa!

Nesta edição, debruçamos-nos sobre uma das questões mais complexas do cenário global: “Crises internacionais: defensores da justiça ou perpetuadores do poder?”.

O direito internacional, frequentemente evocado para solucionar guerras, desastres humanitários e violações de direitos humanos, é celebrado como um pilar de justiça e ordem. No entanto, até que ponto ele realmente promove a justiça? Ou será que, sob o pretexto da legalidade, legitima interesses políticos e reforça desigualdades? Inspirados pela reflexão de Hilary Charlesworth em International Law: A Discipline of Crisis, buscamos questionar se o direito internacional, ao priorizar respostas emergenciais às crises, não se torna uma ferramenta estática e restritiva, incapaz de enfrentar as raízes estruturais da injustiça. Assim, a promessa de justiça internacional pode, por vezes, esconder motivações políticas, perpetuando o domínio de grandes potências.

Durante os três dias de simulação, os delegados e as delegadas do 10º Simula Etapa terão a responsabilidade de discutir essas questões de forma crítica, refletindo sobre o real papel do direito internacional em tempos de crise. Os comitês foram cuidadosamente elaborados para explorar essa temática em diferentes contextos. As palestras e os eventos da conferência também seguirão essa linha de reflexão.

O desafio não será simples: cabe a cada participante decidir se a atuação internacional em crises deve ser um verdadeiro instrumento de transformação ou se continuará a servir como um meio de perpetuação do poder. A chave para esse debate será o compromisso com a argumentação, o pensamento crítico e a construção de soluções que desafiem os discursos convencionais.

Atenciosamente,
Secretariado da 10ª edição do Simula Etapa.

Vivian Felicio Guedes Garcia da Silveira - Secretária Geral
Angelica Zaneti Saegusa - Secretária Acadêmica
Luana Tavares Fariello - Secretária Acadêmica
Luísa Senas Bonfadini Araujo - Secretária Acadêmica
Daniel Venturoso Schmitt - Secretário Administrativo

Missão

Criação, fomentação e ampliação de um espaço de discussão dos delegados, a fim de estimular a cidadania ativa. Esse espaço é parte de um projeto maior de simulações que busca, além da sala de aula, o desenvolvimento social, político e acadêmico de seus participantes.

Visão

Exercício das habilidades de eloquência, oratória e negociação; pensamento crítico, analítico e estratégico; presença empática e cidadã no contato com essa experiência de simulações.

Valores

Por meio do respeito, da integridade, da tolerância, da empatia e da cidadania, guiamos nossas ações para além do Simula Etapa.

Agência Especializada - Erro 451: Caso Edward Snowden

Ao longo do tempo, a inteligência global tornou-se um campo de disputas, em que a posse de informações estratégicas se equipara ao poder bélico. Nesse contexto, surge a NSA (Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos), que, após os atentados de 11 de setembro e com o avanço acelerado das tecnologias de comunicação, desenvolveu um sistema de vigilância sem precedentes. Com acesso a redes mundiais e com parcerias secretas entre grandes empresas de tecnologia, sua influência ultrapassou fronteiras e abalou o equilíbrio entre segurança nacional e privacidade individual. É nesse panorama que se destaca Edward Joseph Snowden, ex-analista de sistemas da NSA, que, em 2013, expôs milhares de documentos confidenciais, trazendo a público o modus operandi da Agência. Tal exposição intensificou as críticas à suposta legitimidade da NSA, evidenciando potenciais abusos que afetariam tanto aliados quanto cidadãos comuns. É nesse cenário em que vocês, delegados, como agentes e conselheiros, terão a oportunidade de discutir estratégias, apresentar medidas e construir um consenso sobre o futuro das políticas de vigilância e sua compatibilidade com os valores democráticos que se buscam preservar.

Conselho de Segurança da ONU (CSNU) – O futuro das missões de paz das Nações Unidas

O Conselho de Segurança (CSNU), um dos principais órgãos da ONU, tem como responsabilidade mediar e resolver conflitos internacionais, manter a paz mundial, elaborar planos de regulação de armas e determinar a criação, a continuação ou o encerramento das Missões de Paz. No contexto das ações pacificadoras, o CSNU se mostra um órgão essencial para a manutenção do equilíbrio global. Desde 1948, com o monitoramento do cessar-fogo entre Israel e os países árabes, o Conselho de Segurança já realizou mais de 70 Missões de Paz ao redor do mundo, como, por exemplo, a UNEF I durante a Crise do Suez (1956-1967), a ONUC durante a ameaça à integridade territorial do Congo (1960-1964) e a UNTAG durante a transição democrática da Namíbia (1989-1990). Essas missões são de extrema importância para o contexto histórico e atual, procurando garantir a paz e a segurança em meio às atuais tensões e iminências de conflitos globais. O intuito do comitê é, por meio do debate e da discussão de ideias, evocar a reflexão dos delegados quanto ao futuro das missões no mundo contemporâneo, reforçando a importância da cooperação internacional para a resolução de conflitos globais e contribuindo para o desenvolvimento de ideias e de pensamento crítico dos delegados acerca dos tópicos do Conselho de Segurança.

Comitê de Desarmamento e Segurança Internacional da ONU (DISEC) – A estabilidade de regiões pós-intervenção: como evitar que Estados que passaram por intervenções militares voltem a colapsar após a retirada das forças internacionais?

Em meio a diversos conflitos políticos no cenário contemporâneo, que resultaram em severas crises políticas e armamentistas, as intervenções militares se mostraram, muitas vezes, essenciais. No entanto, após a retirada das forças armadas que garantiam a ordem de uma nação, novos polos ideológicos passam a existir e, consequentemente, novos conflitos ameaçam a ordem arduamente alcançada. Nesse cenário, o DISEC assume o papel de desenvolver operativos que garantam a continuação dessa paz e evitem o surgimento de novos colapsos após a retirada das forças internacionais, tendo como seu principal intuito, a restauração da paz e atuando, assim, como um grande defensor da justiça e da ordem global.

Economic and Financial Committee (ECOFIN) – The exploration of natural resources in conflict zones: development or imperialism?

Development or Imperialism? At ECOFIN, delegates will need to discuss the socioeconomic impacts of the exploitation of natural resources in conflict zones and find ways to solve the problem by reaching an agreement by the committee. This topic has gained visibility recently due to the question: does exploitation in regions of conflicts guarantee the development of nations or is it a form of neocolonialism that only leads to misery? It is up to delegates to engage in this debate and reach consensus. Will you face this challenge?

Gabinete de Guerra – A Guerra Fria: qual o limite da bipolaridade mundial?

O ano é 1949. O mundo está dividido, e uma nova ordem global se estabelece após a Segunda Guerra Mundial. De um lado, os Estados Unidos e a expansão do capitalismo. Do outro, a União Soviética e a ascensão do socialismo. Entre eles, um cenário de tensões, espionagem e conflitos indiretos que moldarão o futuro da humanidade. A tensão entre Oriente e Ocidente se intensifica, e o mundo observa, apreensivo, a consolidação de duas esferas de poder irreconciliáveis. A criação da OTAN marca o fortalecimento da aliança ocidental, enquanto a União Soviética expande sua influência no Leste Europeu. Berlim se torna o epicentro do embate ideológico, e a ameaça de um conflito direto nunca esteve tão próxima. Cada decisão pode alterar o equilíbrio de poder e reescrever a história. Para os soviéticos, a oportunidade de expandir sua influência e desafiar o mundo ocidental. Para os estadunidenses, o desafio de conter o comunismo e garantir sua hegemonia global. Mas, enquanto essas superpotências duelam, os países não alinhados lutam para consolidar sua soberania, buscando um caminho próprio. O mundo está à beira do impensável. As peças estão em movimento. O destino da Guerra Fria está em suas mãos.

Gabinete Histórico – Revolução de Farroupilha

Com anos de insatisfação crescente, devido aos altos impostos sobre o charque e às restrições comerciais impostas pela Coroa, a província do Rio Grande do Sul se encontra em um cenário de grande tensão. A impossibilidade de competir com os mercados estrangeiros e a falta de atenção do governo regencial às demandas locais criam um espírito de revolta entre estancieiros e militares. Entre discursos inflamados e planos arriscados, um grupo de rebeldes ao Império começa a articular uma revolta para derrubar o conservador e impopular presidente da província. A possibilidade de uma guerra se torna real, e tanto os revoltosos quanto o Império preparam suas estratégias. O futuro do Rio Grande do Sul está prestes a ser escrito nas batalhas que virão – e as decisões tomadas pelos envolvidos poderão mudar para sempre o rumo da história.

Imprensa e intervenção

O Comitê de Imprensa e Intervenção estreia nesta edição da Simula como peça-chave na cobertura e na influência dos debates. Em um cenário de crises internacionais, a imprensa pode ser fundamental para garantir a justiça ou se tornar um instrumento de manutenção do poder. Neste ano, desafiaremos os delegados a lidar com a pressão da opinião pública, responder a eventos inesperados e a refletir sobre o impacto da mídia na dinâmica global. Se você quer participar ativamente da tomada de decisões, esteja na linha de frente da informação e junte-se a nós.

Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) – Kosovo 1999: intervenção necessária ou um precedente perigoso para o direito internacional?

Em um momento marcado por instabilidade e tensões étnicas nos Bálcãs, a morte de 40 albaneses em Kosovo acende um alerta vermelho na comunidade internacional. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), composta por países comprometidos com a segurança coletiva, vê-se diante de uma decisão crítica: intervir militarmente ou respeitar a soberania? No comitê, os delegados voltarão a 1999, um ano decisivo para o futuro dos Bálcãs e da própria OTAN. Com base nas informações da época, eles representarão países-membros da aliança e terão a responsabilidade de debater as implicações políticas, éticas e estratégicas de uma possível intervenção humanitária. Os riscos de escalada militar, as consequências para a soberania dos Estados e a proteção dos direitos humanos estarão no centro das discussões. Cabe a esses líderes decidirem: até onde vai o dever de proteger?

Temático – A Guerra de Troia: até onde vai o poder dos deuses sobre o destino humano

A Guerra de Troia, popularizada pela Ilíada (poema épico de Homero), apresenta um grande marco da mitologia grega, reunindo diversos mitos e originando vários outros. Costumamos lembrar apenas das ações de heróis lendários, como Aquiles e Heitor, mas, por trás do início da guerra e dos grandes e memoráveis momentos, os deuses sempre estiveram presentes. As intervenções divinas ao longo da guerra variam desde a presença direta no campo de batalha até a influência nas ações dos homens, levantando uma questão crucial: os humanos são livres ou meros peões nas mãos dos deuses?

Tribunal Penal Internacional (TPI) – ⁠Julgamento de George Bush

Duas torres e um marco irreversível na história contemporânea. O atentado de 11 de setembro transformou a relação dos Estados Unidos da América com o resto do mundo, e suas consequências ultrapassaram as quase três mil vidas ceifadas pela colisão dos aviões no World Trade Center. Esse evento, orquestrado pelo grupo fundamentalista islâmico Al-Qaeda, foi o estopim para uma série de ações político-militares contra os países que supostamente ameaçavam a segurança dos EUA, conhecida como Guerra contra o Terror. Nesse contexto, a figura política que se destacou foi o presidente George Bush, que usou o poderio militar americano para invadir e derrubar governos autoritários no Iraque e no Afeganistão durante seu mandato. Essas invasões culminaram em mortes e deslocamentos populacionais forçados, o que levou a investigações de entidades internacionais a fim de buscar possíveis violações aos princípios e tratados estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). É nesse cenário que vocês, delegados, poderão escrever uma nova história. Como advogados, promotores e juízes no julgamento, vocês decidirão o futuro do presidente dos Estados Unidos.

No ano em que a Organização das Nações Unidas (ONU) completa seu octogésimo aniversário, nós chegamos à 10ª edição do Simula Etapa. Diante dessas duas efemérides, faz-se necessário um exercício de reflexão sobre o peso da ONU nos rumos da humanidade.

Se o futuro iminente flerta com as grandes distopias, o passado e seus efeitos, seguramente, foram determinantes para que os seres humanos não ousassem querer repetir práticas hediondas. Em outras palavras, para além de vivermos a arte da simulação, dar voz a minorias, destacar a diversidade e preservar a democracia são ações imprescindíveis para a manutenção da justiça social e do mundo em que habitamos.

Nesta edição, escolhemos dois eixos temáticos e, por conseguinte, dois gêneros textuais distintos. Você poderá escrever um poema ou um discurso. Seja em verso, seja em parágrafo, deixe-se tomar pelo senso crítico e pela arte!

PROPOSTA 1 - POEMA

“Algumas crianças caem de joelhos – as pernas não se movem porque elas estão com medo. Não há lágrimas, nem choro ou gritos, a criança simplesmente congela. Uma criança ficou ali segurando um brinquedo e não o soltou o dia todo.”

Diretora do jardim de infância descrevendo as reações das crianças ao bombardeio na Ucrania.

Foto do Instagram de @unitednationshumanrights • 01. abr. 2025. Acesso em 07. abr. 2025. Adaptado.

• Caso você escolha esse gênero, é necessário:

I. escrever seu texto de acordo com o gênero Poema;
II. escrever na temática suscitada pelos textos motivadores desta proposta;
III. escrever no padrão formal da Língua Portuguesa;
IV. escrever em uma única página do Word, com a seguinte formatação (espaçamento entre linhas – 1,5 (quando aplicável)), fonte Times New Roman (11).

Obs.: a quantidade de versos e de estrofes ficará a critério do autor do poema; mas cabe destacar a importância de a obra explorar ao máximo os textos motivadores.

Além disso, como parte da avaliação, você deverá:

I. traduzir o espírito do Simula Etapa;
II. respeitar os Direitos Humanos, transparecer empatia e apresentar um olhar plural em relação à sociedade;
III. compreender a importância da simulação no mundo atual.

PROPOSTA 2 - Discurso

Este ano, o Prêmio Nobel da Paz foi concedido à Nihon Hidankyo, uma organização japonesa antiarmas nucleares, refletindo seu trabalho inestimável para aumentar a conscientização sobre as consequências horríveis de seu uso.

Aqui é mostrada uma nuvem atômica explodindo sobre Hiroshima, dois minutos após a explosão da bomba, às 8h17, horário local, em 6 de agosto de 1945.

A ONU tem buscado criar um mundo livre de armas nucleares desde sua criação em 1945, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial e o bombardeio de Hiroshima e Nagasaki.

A primeira resolução da Assembleia Geral da ONU, adotada em janeiro de 1946, foi intitulada Estabelecimento de uma comissão para lidar com os problemas levantados pela descoberta da energia atômica.

Disponível em https://news.un.org/pt/gallery/1840646. Acesso em 07. abr. 2025.

• Caso você escolha esse gênero, é necessário:

I. escrever seu texto de acordo com o gênero Discurso;
II. escrever na temática suscitada pelos textos motivadores desta proposta;
III. escrever no padrão formal da Língua Portuguesa;
IV. escrever entre 20 e 30 linhas;
V. escrever em Word com a seguinte formatação: parágrafo (especial – 1ª linha; espaçamento antes – 6pt; espaçamento entre linhas – 1,5), formato justificado e fonte Times New Roman (11).

Além disso, como parte da avaliação, você deverá:

I. traduzir o espírito do Simula Etapa;
II. respeitar os Direitos Humanos, transparecer empatia e apresentar um olhar plural em relação à sociedade;
III. compreender a importância da simulação no mundo atual.

Critérios de envio:

• Você deverá enviar seu texto para o e-mail simulaetapa@etapa.com.br até 22/05/25. Ao enviar, coloque seu nome completo, série e unidade escolar no campo assunto do e-mail, por exemplo, Luiz Carlos Dias_3ºEM_AR. Além disso, anexe o arquivo Word.
• Você só poderá concorrer em uma das duas categorias (Poema ou Discurso) e com um único texto; caso você descumpra essas regras, sua participação no concurso de redação será invalidada.

Bem-vindos à 10ª edição do Simula Etapa!